Fome Zero é o propósito que Moçambique pretende alcançar e o distrito de Gondola já está a dar o seu contributo.
Localizado na província de Manica, Gondola tem potencial agrícola “invejável” motivado pelas condições climatéricas.
“Na campanha 2019 – 2020 produzimos 290 mil toneladas”, revela a administradora do distrito, Etelvina Ambasse, que descreve aquele ponto do país como “um sucesso”.
No entanto, em meio ao “sucesso” que Gondola tem registado na produção agrícola, há também desafios e a administradora cita à necessidade de construção de represas como um dos principais.
“Estamos a envidar esforços para que os centros de produção tenham represas de água. Essas represas vão permitir que a produção aconteça no ano todo”, expressou a dirigente do distrito, intervindo no painel “Desenvolvimento Local do Agro-negócio”, na MOZGROW.
Entretanto, para além de Gondola que se manifesta como “potente na produção agrícola”, Gurué, conhecida “capital do chá”, na Zambézia, também atravessa momentos de “reanimação de esperanças” quanto à sua potencialidade.
“O que deveria se fazer agora é apostar muito, por exemplo, no fornecimento de maquinaria e assistência técnica”, diz o administrador Costa Chirembwe, para quem o projecto SUSTENTA veio catapultar esse investimento “e já há resultados”.
“Outro elemento que completa a cadeia de valor de produção agrícola é a criação de condições do mercado: sejam eles regimes de feira, ou qualquer que sejam os espaços para que haja a comercialização”, entende.
O administrador de Gurué, Costa Cherembwe e a administradora de Gondola, Etelvina Ambasse, foram oradores no mesmo painel da MOZGROW, evento que foi transmitido na STV Noticias desde a segunda-feira passada, e teve fim esta sexta-feira.