O País – A verdade como notícia

Israel começou, na manhã deste sábado, a libertar os 183 presos palestinianos que estavam previstos para hoje. 

Os primeiros prisioneiros libertados foram vistos a sair de um autocarro da Cruz Vermelha que chegou a Ramallah, na Cisjordânia, de acordo com o Notícias ao Minuto.

Os 183 prisioneiros, que serão libertados ao longo do dia, incluem 111 capturados pelas forças israelitas na Faixa de Gaza e 72 prisioneiros que foram detidos em anos anteriores.

Entre os prisioneiros deste último grupo, 42 vivem na Cisjordânia, três em Jerusalém e 27 na Faixa de Gaza, segundo a Comissão dos Assuntos dos Detidos da Autoridade Palestiniana.

Segundo a fonte, os libertados vão ser observados por equipas médicas, segundo a agência espanhola EFE.

Os palestinianos foram libertados no âmbito da quinta troca de reféns do Hamas por prisioneiros de Israel prevista na trégua em vigor desde 19 de janeiro, que interrompeu 15 meses de guerra na Faixa de Gaza.

A cerimónia fúnebre do príncipe Karim al Hussaini, que morreu na terça-feira, aos 88 anos, decorreu este sábado, no Centro Ismaili, em Lisboa. 

Aga Khan teve uma cerimónia de acordo com as tradições ismaelitas, como a dos demais crentes, simples e centrada em orações que são, em grande parte, recitações de versículos do Corão. 

Segundo escreve o jornal português Expresso, além da família, o evento esteve aberto apenas a convidados, que podiam apresentar condolências aos familiares e desfilar junto à urna numa última apresentação de cumprimentos.

Estiveram presentes centenas de pessoas, entre as quais líderes da comunidade ismaelita espalhada pelo mundo e da Rede Aga Khan para o Desenvolvimento, assim como representantes das autoridades portuguesas e dignitários estrangeiros.

Aga Khan nasceu a 13 de Dezembro de 1936 na Suíça, cresceu e estudou no Quénia e nos Estados Unidos, e tem ligações ao Canadá, Irão e França, além de Portugal, local onde morreu.

Como sucessor escolheu o seu filho mais velho, o príncipe Rahim, agora Aga Khan V, escreve  o Expresso.

No domingo realiza-se o funeral, com uma cerimónia fúnebre privada durante a qual Aga Khan IV será sepultado em Assuão, no Egipto, local onde se encontra o mausoléu do seu antecessor e avô, Maomé Aga Khan III.

O letreiro e o logotipo dos escritórios da Agência dos Estados Unidos para o Desenvolvimento Internacional (USAID), em Washington, foram retirados na sexta-feira, depois de o Presidente dos EUA, Donald Trump, ter ordenado o seu desmantelamento.

A sede da USAID, no edifício Ronald Reagan, situado a poucos quarteirões da Casa Branca, está encerrada desde segunda-feira, 03 de Fevereiro, após os trabalhadores da agência terem recebido um e-mail a pedir-lhes que ficassem em casa, escreve a Lusa.

Esta sexta-feira, o letreiro com o nome da agência foi retirado e o seu logotipo na porta de entrada foi coberto com um saco de lixo. Após estas alterações, já não há qualquer vestígio da sede da agência.

A USAID foi criada em 1961 pelo Presidente John F. Kennedy para assegurar a administração da ajuda humanitária internacional dos Estados Unidos, através da organização de projetos internacionais com o objetivo de combater a pobreza, doenças e responder à fome e às catástrofes naturais.

A administração liderada por Donald Trump alega que a USAID é ineficiente, que subsidia desnecessariamente programas de igualdade e sustentabilidade em todo o mundo e que os seus trabalhadores foram “insubordinados” perante a ordem de suspensão da ajuda humanitária.

Citando o jornal The New York Times, a Lusa refere que quase todos os 10 mil postos de trabalho serão eliminados e apenas um pequeno grupo de 290 trabalhadores permanecerá.

Pelo menos 17 crianças morreram em um incêndio que ocorreu, esta quinta-feira, em uma escola islâmica, no noroeste da Nigéria. A informação foi divulgada pela Agência de Resposta a Emergências do país, que avança que as autoridades iniciaram uma investigação para apurar as causas.

Cerca de 100 crianças estavam numa escola quando o incêndio começou, em uma escola islâmica, no distrito de Kaura. De acordo com a Agência Nacional de Gestão de Emergências houve, no local, feridos graves, que foram levados para tratamento em diferentes hospitais. 

Contabilizam-se, até ao momento, pelo menos 17 crianças mortas. As causas do incêndio ainda não foram clarificadas, mas suspeita-se que tenha sido causado por um estoque de gravetos usados para higiene oral, conhecidos localmente como “Kara”, que foram reunidos nas proximidades da escola. 

O Presidente nigeriano, Bola Tinubu, solidarizou-se com as famílias das vítimas e pediu que as escolas priorizem a segurança das crianças.

No mês passado, um dispositivo explosivo improvisado detonou em uma escola nos arredores de Abuja, capital da Nigéria, matando duas pessoas e ferindo outras duas. 

O Presidente dos Estados Unidos da América assinou, esta quinta-feira, uma ordem executiva para impor sanções ao Tribunal Penal Internacional (TPI) pelas suas acções contra os Estados Unidos e os seus aliados, sobretudo Israel.

Entre as medidas estão as restrições financeiras e de concessão de vistos de viagem até aos Estados Unidos aos membros do TPI que colaborarem com as investigações do tribunal contra cidadãos norte-americanos ou aliados de Washington.

A assinatura da ordem executiva seguiu-se, segundo escreve a Lusa, à reunião de terça-feira entre Trump e o primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, naquela que foi a sua primeira viagem para fora de Israel desde que o TPI emitiu mandados de captura em Novembro para o chefe do Governo israelita, o seu ex-ministro da Defesa e o antigo líder militar do Hamas, por crimes contra a humanidade e crimes de guerra relacionados a guerra na Faixa de Gaza.

Reagindo à decisão, o ministro dos Negócios Estrangeiros de Israel felicitou o Presidente dos Estados Unidos pelas sanções anunciadas contra o Tribunal Penal Internacional, cujas acções considerou “imorais e ilegítimas”.

“O Tribunal Penal Internacional (TPI) está a perseguir agressivamente os líderes eleitos de Israel, a única democracia no Médio Oriente”, defendeu.

Recorde-se que em 2020, durante o seu primeiro mandato ,Trump já havia imposto sanções contra a então procuradora do TPI Fatou Bensouda e um dos seus principais assessores, devido a uma investigação do tribunal a alegados crimes de guerra cometidos por tropas norte-americanas no Afeganistão.

O Secretário-Geral das Nações Unidas, António Guterres, apela para uma acção urgente à medida que a crise humanitária na República Democrática do Congo se aprofunda. Apesar de um cessar-fogo anunciado esta semana, rebeldes do M23 continuam a levar a cabo acções na parte oriental do país.

A ONU estima que pelo menos 400 mil pessoas ficaram deslocadas devido aos combates nas províncias orientais de Kivu do Norte e do Sul, só em Janeiro, na República Democrática do Congo. 

Mais 700 mil pessoas foram deslocadas em Goma, a capital do Kivu do Norte, um importante centro regional, até segunda-feira.

No início desta semana, os rebeldes do M23 declararam um cessar-fogo por razões humanitárias, embora tenha havido relatos de combates esporádicos. Com o Aeroporto Internacional de Goma ainda fechado, quase nenhuma ajuda chega à cidade e aos seus arredores.

Ao longo da estrada entre Goma e a cidade de Sake, ainda há pessoas em movimento, a maioria das quais vivem actualmente em acampamentos, mas fazem a caminhada diária em busca de comida. Outros fazem viagens diárias para reparar as suas casas danificadas nos recentes combates.

Diante da situação, o secretário geral das Nações Unidas, António Guterres, apelou à mediação para pôr fim à crise na quinta-feira, antes de duas grandes reuniões para abordar a ofensiva brutal do grupo rebelde M23.

Pelo menos 17 crianças morreram em um incêndio que ocorreu em uma escola islâmica no noroeste da Nigéria, esta quinta-feira, Informou a agência de resposta a emergências do país, que avança que as autoridades iniciaram uma investigação para apurar as causas. 

Cerca de 100 crianças estavam numa escola quando o incêndio começou, em uma escola islâmica, no distrito de Kaura. 

De acordo com a Agência Nacional de Gestão de Emergências houve, no local, feridos graves, que foram levados para tratamento em diferentes hospitais. 

Contabilizam-se, até ao momento, pelo menos 17 crianças mortas. 

As causas do incêndio ainda não foram clarificadas, mas suspeita-se que tenha sido causado por um estoque de gravetos usados para higiene oral, conhecidos localmente como “Kara”, que foram reunidos nas proximidades da escola. 

O presidente nigeriano Bola Tinubu solidarizou-se com as famílias das vítimas e pediu que as escolas priorizem a segurança das crianças.

No mês passado, um dispositivo explosivo improvisado detonou em uma escola nos arredores de Abuja, capital da Nigéria, matando duas pessoas e ferindo outras duas. 

O Conselho dos Direitos Humanos das Nações Unidas realiza, esta sexta-feira, uma reunião de emergência para analisar a crise no leste da República Democrática do Congo (RDC) e o seu impacto nos direitos humanos.

A reunião extraordinária foi pedida pelas autoridades da RDC, com o apoio de várias dezenas de países membros do Conselho e por observadores.

Em discussão vai estar o impacto nos direitos humanos com o intensificar do conflito no leste da RDCongo, onde o movimento rebelde M23, apoiado pelo vizinho Ruanda, consolidou o controlo nesta vasta região, rica em minérios e metais preciosos, fundamental para a indústria e tecnologia mundiais.

O M23 anunciou unilateralmente que iria aplicar um cessar-fogo a partir de terça-feira por razões humanitárias, mas este foi quebrado.

Depois de terem tomado Goma, capital da província de Kivu Norte, na semana passada, o M23 e as tropas ruandesas lançaram na quarta-feira uma nova ofensiva na província vizinha de Kivu Sul e conquistaram a cidade mineira de Nyabibwe.

Os combates pelo controlo de Goma fizeram pelo menos 2.900 mortos, segundo um balanço provisório da ONU.

O conflito em curso no Sudão está a causar instabilidade no Sudão do Sul, onde as dificuldades económicas e a incerteza política estão a piorar, de acordo com o Chefe da Missão das Nações Unidas no Sudão do Sul, que falava durante uma reunião do Conselho de Segurança, esta quarta-feira.

Nicholas Haysom, Representante Especial do Secretário-Geral e Chefe da UNMISS, disse que “os impactos negativos do conflito no Sudão estão a afectar o Sudão do Sul, evidentes na agitação em Juba e outras áreas após os assassinatos relatados de sul-sudaneses em Wad Madani”.

Além disso, o governo do Sudão do Sul pediu à UNMISS que desocupasse parte de sua sede em 45 dias, uma solicitação que Haysom descreveu como criadora de “custos significativos e um cronograma logístico que actualmente não podemos cumprir”.

Ele ressaltou que as restrições às forças de paz em certas regiões dificultam ainda mais as operações da UNMISS, mas reafirmou a dedicação da missão ao diálogo construtivo por meio do Comitê de Coordenação de Alto Nível.

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