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O Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou que pretende impor tarifas de 50% sobre os produtos importados da União Europeia (UE) a partir de 1 de junho. A medida, revelada através de uma publicação na rede social ‘Truth Social’, surge em resposta ao que Trump considera ser a estagnação nas negociações comerciais com o bloco europeu.

Na sua publicação, o Presidente criticou duramente a UE, acusando-a de ter sido criada com o objectivo de explorar os Estados Unidos em termos comerciais. Trump afirma que as discussões entre ambas as partes não têm produzido avanços e apontou uma série de queixas, incluindo barreiras comerciais, o IVA, sanções a empresas, barreiras não monetárias, manipulação cambial e processos judiciais contra empresas norte-americanas, que, segundo ele, têm contribuído para um défice comercial “totalmente inaceitável”.

“Vou recomendar a aplicação de uma tarifa directa de 50% sobre todos os produtos da União Europeia, com início a 1 de Junho. Produtos fabricados nos EUA estarão isentos desta taxa”, declarou Trump.

Esta medida foi anunciada pouco depois de outra ameaça do Presidente, direcionada à Apple. Trump afirmou que poderá impor tarifas de 25% sobre a empresa caso esta não transfira a produção de iPhones para território norte-americano.

Todos os mineiros que estiveram presos durante mais de 24 horas numa mina de ouro, na África do Sul, regressaram à superfície, segundo anunciou um operador da mina à imprensa local. 

Os mineiros estavam presos desde quinta-feira na mina de ouro de Kloof, 60 quilómetros a oeste de Joanesburgo, depois de um guincho utilizado para aceder ao poço ter sido danificado num acidente, informou a empresa mineira Sibanye-Stillwater.

Segundo a Reuters, numa primeira fase, foram trazidos a superficie 79 mineiros, por volta das 13 horas, os outros foram resgatados seis horas mais tarde. 

Segundo escreve Notícias ao Minuto, foi decidido não utilizar as vias de evacuação de emergência, o que teria obrigado os mineiros a percorrer distâncias mais longas.

Esta é uma das minas de ouro mais profundas exploradas pela Sibanye-Stillwater. Os familiares dos mineiros reuniram-se à porta do local.

O incidente, cujos pormenores não são conhecidos, ocorreu na quinta-feira.

A indústria mineira emprega centenas de milhares de pessoas na África do Sul, país vizinho de Moçambique e que foi o primeiro exportador mundial de platina e um dos principais exportadores de ouro, diamantes, carvão e outras matérias-primas.

De acordo com o Minerals Council South Africa, uma organização patronal do setor da mineração, 42 mineiros morreram em 2024, em comparação com 55 no ano anterior.

O Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou que pretende impor tarifas de 50% sobre os produtos importados da União Europeia (UE) a partir de 1 de junho. A medida, revelada através de uma publicação na rede social ‘Truth Social’, surge em resposta ao que Trump considera ser a estagnação nas negociações comerciais com o bloco europeu.

Na sua publicação, o Presidente criticou duramente a UE, acusando-a de ter sido criada com o objectivo de explorar os Estados Unidos em termos comerciais. Trump afirma que as discussões entre ambas as partes não têm produzido avanços e apontou uma série de queixas, incluindo barreiras comerciais, o IVA, sanções a empresas, barreiras não monetárias, manipulação cambial e processos judiciais contra empresas norte-americanas, que, segundo ele, têm contribuído para um défice comercial “totalmente inaceitável”.

“Vou recomendar a aplicação de uma tarifa directa de 50% sobre todos os produtos da União Europeia, com início a 1 de Junho. Produtos fabricados nos EUA estarão isentos desta taxa”, declarou Trump.

Esta medida foi anunciada pouco depois de outra ameaça do Presidente, direcionada à Apple. Trump afirmou que poderá impor tarifas de 25% sobre a empresa caso esta não transfira a produção de iPhones para território norte-americano.

A empresa sul-africana Sibanye Stillwater está a tentar resgatar 289 trabalhadores que estão presos na mina de ouro Kloof 7, nos arredores de Joanesburgo.

De acordo com a agência Reuters, os trabalhadores estão seguros e reunidos num ponto de encontro na mina de ouro subterrânea, uma das mais profundas da empresa, localizada a cerca de 60 quilômetros a oeste de Joanesburgo.

Segundo o Sindicato Nacional dos Mineiros, o incidente aconteceu pelas 22 horas locais de quinta-feira.

A empresa garantiu que todos os mineiros estão contabilizados e recebem alimentos. Estão em curso os procedimentos de segurança e uma análise da mina. Depois, os trabalhadores serão içados para a superfície. 

No início deste ano, pelo menos 78 corpos foram retirados de uma mina de ouro ilegal depois de a Polícia ter cortado o fornecimento de alimentos e água durante meses, numa tentativa de reprimir a actividade mineira ilegal.

A crise humanitária na Faixa de Gaza atinge níveis cada vez mais alarmantes. Nas últimas 24 horas, autoridades locais confirmaram a morte de 29 crianças e idosos, vítimas da fome e da escassez de medicamentos, provocada pelo bloqueio e pelos intensos confrontos na região.

Segundo o Ministério da Saúde palestino, a situação é crítica e o número de mortos pode aumentar nos próximos dias. Hospitais não têm como prestar atendimento, alimentos não chegam aos campos de refugiados e milhares de pessoas estão à beira da inanição.
De acordo com as Nações Unidas, mais de um milhão de pessoas vivem em condições de emergência alimentar em Gaza. E um dado alarmante: mais de 14 mil bebês correm o risco de morrer se a ajuda internacional não for autorizada a entrar no enclave.

Enquanto isso, a comunidade internacional segue dividida. Apelos por um cessar-fogo humanitário se multiplicam, mas até agora, nenhuma solução efetiva foi alcançada.

Nós seguimos acompanhando esta tragédia que, a cada dia, atinge principalmente os mais vulneráveis: mulheres, idosos e, sobretudo, crianças.

O presidente do Conselho Europeu, António Costa, defendeu esta quinta-feira, em Abidjan (Costa do Marfim), que África deve ter um assento permanente no Conselho de Segurança da ONU e uma representação justa nas instituições financeiras internacionais. Costa alertou que, sem reformas, aumentará a frustração global e diminuirá a legitimidade das instituições internacionais.

Ao receber o Prémio da Paz Félix Houphouet-Boigny da UNESCO, Costa sublinhou a importância de uma parceria sólida entre África e Europa e apelou à promoção conjunta dos valores da paz, dos direitos humanos e da justiça.

Criticou ainda as violações de direitos humanos em Gaza, a agressão armada na Ucrânia e os conflitos no Sudão e na República Democrática do Congo, defendendo o diálogo e soluções duradouras para a paz.

Durante a cerimónia, anunciou a doação de 150 mil dólares ao Alto Comissariado da ONU para os Refugiados, em apoio ao trabalho desenvolvido com pessoas deslocadas e refugiadas em todo o mundo.

O sentimento na África do Sul antes do encontro de seu líder com o presidente dos EUA, Donald Trump, na Casa Branca, na quarta-feira, era de medo e apreensão. “Na boca do inferno de Trump” foi como uma manchete de jornal descreveu sua missão, mas Ramaphosa diz que a reunião não foi dramática. 

Segundo a AP News,   os sul-africanos estavam preocupados que o presidente Cyril Ramaphosa estivesse se expondo ao mesmo tipo de agressão pública que Trump e o vice-presidente JD Vance aplicaram ao presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, diante da mídia mundial, há três meses.

No entanto, depois de ser confrontado por Trump com alegações de assassinatos generalizados de fazendeiros brancos, na África do Sul, Ramaphosa disse acreditar que a reunião no Salão Oval não foi tão dramática.

“Vocês queriam ver drama e que algo grandioso acontecesse”, disse Ramaphosa aos repórteres depois. “Sinto muito por  vos termos decepcionado um pouco.”

Ramaphosa é conhecido em seu país de origem como um político calmo e comedido, que raramente é emotivo. Destacou-se em algumas das negociações políticas mais difíceis e de alto nível que seu país já enfrentou. 

Ramaphosa foi o principal negociador do Partido do Congresso Nacional Africano, durante as negociações no início da década de 1990 que puseram fim ao sistema de Apartheid, governado pela minoria branca, que impôs a segregação racial aos sul-africanos por quase meio século.

Ramaphosa procurou o encontro com Trump em uma tentativa de corrigir o que disse serem interpretações errôneas da África do Sul pelos EUA, e para negociar novos acordos comerciais.

Segundo a AP News, muitos sul-africanos não queriam que ele fosse à sede de um governo que fez alegações sérias e falsas contra seu país, incluindo a de que o governo de Ramaphosa está a permitir que fazendeiros brancos sejam rotineiramente mortos. 

O porta-voz de Ramaphosa disse que o vídeo, os recortes de jornal de assassinatos em fazendas, produzidas por Trump, e o confronto geral no Salão Oval criaram “um show orquestrado para as câmeras”, e o verdadeiro assunto foi a reunião a portas fechadas que se seguiu.

Ramaphosa disse que ficou satisfeito após a reunião e listou o que considerou sucessos para levar para casa.

O Presidente sul-africano disse acreditar ter persuadido Trump a participar da cúpula do G20 na África do Sul, em Novembro, após o Governo Trump anunciar que boicotaria a reunião. A África do Sul entregará a presidência rotativa do G20 aos EUA no próximo ano. 

Ramaphosa disse acreditar ter começado a mudar a opinião de Trump sobre a África do Sul, embora tenha admitido que isso provavelmente seria “um processo”.

Cyril Ramaphosa disse que as negociações começaram em diversas áreas de comércio e cooperação. E também disse que a delegação sul-africana recebeu lembranças para marcar sua visita à Casa Branca, e que os dois trocaram presentes. Eles deram um livro um ao outro.

“Então isso foi bom”, disse Ramaphosa.

O presidente dos EUA, Donald Trump, e o presidente da África do Sul, Cyril Ramaphosa, conversam com a imprensa numa reunião no Salão Oval, no quadro da visita presidencial do estadista sul-africano. Trump acusou África do Sul de genocídio, que fez com que fazendeiros brancos fugissem da África do Sul, mas Ramaphosa negou qualquer perseguição a sul-africanos.

O encontro acalorado de quarta-feira marca o mais recente de uma série de encontros excepcionalmente tensos no Salão Oval com líderes estrangeiros.

O que começou como um primeiro encontro amigável entre o presidente Donald Trump e o presidente sul-africano Cyril Ramaphosa rapidamente se desfez depois que um repórter questionou Trump sobre a decisão dos EUA de admitir dezenas de sul-africanos brancos como refugiados.

Trump alegou que houve um genocídio contra pessoas brancas na África do Sul.

“Nós temos muitas pessoas que acham que estão sendo perseguidas e que estão a vir para os Estados Unidos. Então, nós levamos eles de muitos lugares, e sentimos que há perseguição ou genocídio acontecendo, e nós tivemos muitas pessoas. Eu devo dizer, Sr. Presidente, nós tivemos um número tremendo de pessoas, especialmente desde que eles viram isso. Geralmente, eles são agricultores brancos, e eles estão a fugir da África do Sul, e é uma coisa muito triste de ver”, disse o Presidente norte americano. 

Trump fez uma pausa para exibir uma montagem de clipes numa televisão na sala que, segundo disse, corroboravam suas alegações.

“Temos milhares de histórias que falam sobre isso. Temos documentários, histórias de notícias. E Natalie está aqui? Alguém está aqui para mudar isso? Eu posso te mostrar algumas coisas. Tem que ser respondido. Deixe-me ver os artigos, por favor, se puder. Desculpe-me, desligue as luzes. Desligue as luzes. E coloque isso aqui, está bem atrás de você”.

Ramaphosa respondeu à montagem, que incluía vídeos de pessoas que falavam em cortes de gargantas e atirar em pessoas brancas, afirmando que: “Isso levará o Presidente Trump a ouvir as vozes dos sul-africanos, alguns deles são os seus bons amigos, como aqueles que estão aqui. Eu não vou repetir o que eu disse. Eu diria que se houvesse um genocídio africano contra fazendeiros, eu posso convencê-lo, esses três senhores não estariam aqui, incluindo o meu Ministro da Agricultura. Ele não estaria comigo. Então, isso levará o Presidente Trump a ouvir as suas histórias, as suas perspectivas. Essa é a resposta para a sua pergunta”.

Recorde-se que Donald Trump e seu aliado próximo, Elon Musk, nascido na África do Sul, disseram anteriormente que há um genocídio de fazendeiros brancos na África do Sul, para justificar a chegada de 59 fazendeiros refugiados naquele país.

Durante o encontro entre Trump e Ramaphosa foram discutidos assuntos relacionados com economia, agricultura, criminalidade e outros, com o presidente sul-africano a convidar o presidente norte-americano a participar da reunião do G-20, marcado para este ano em Pretória.

Pelo menos 85 civis morreram vítimas de ataques israelitas esta terça-feira na faixa de Gaza, segundo informações da Proteção Civil do território palestiniano. A escalada dos ataques continua a dificultar o acesso à ajuda humanitária, uma situação a qual o Papa Leão XIV apela maior cooperação. 

Entre os ataques mais letais, destacam-se dois bombardeamentos no norte de Gaza que atingiram uma casa de família e uma escola transformada em abrigo para deslocados, resultando na morte de 22 pessoas, mais da metade das quais mulheres e crianças, segundo o Ministério da Saúde de Gaza. Outros ataques em Deir al-Balah, no centro da Faixa, e no campo de refugiados de Nuseirat, causaram 13 e 15 mortes, respetivamente. Em Khan Younis, dois ataques mataram 10 pessoas. 

O exército israelita afirmou que os alvos eram centros de comando do Hamas e que alertou os civis com antecedência. Israel justificou os ataques alegando que o Hamas opera em áreas densamente povoadas, o que, segundo Telavive, contribui para as mortes de civis. 

A situação na Faixa de Gaza permanece crítica, com a população a enfrentar escassez de alimentos, água potável e cuidados médicos, agravada pelo bloqueio imposto por Israel e pela contínua ofensiva militar, o que deixa mais de 2 milhões de pessoas a enfrentar fome.

Esta quarta-feira, o Papa Leão XIV apelou à maior colaboração das partes para permitir o acesso à ajuda humanitária, com vista a aliviar a vida da população. 

O Papa Leão XIV falava na Praça de São Pedro, no Vaticano, onde presidiu a sua primeira Audiência Geral. O evento contou com a presença de aproximadamente 40 mil fieis e peregrinos de diversas partes do mundo.

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