O País – A verdade como notícia

Segundo a imprensa internacional já foram resgatados 100 corpos no local onde despenhou-se o avião que transportava mais de 200 passageiros. Ainda não há informações se as vítimas estavam todas a bordo. O avião despenhou-se num edifício que alojava médicos.

As autoridades indianas já confirmaram 100 mortes, resultantes da quada de avião na Índia. O avião despenhou-se numa zona residencial.

Um avião da companhia Air India, com 242 passageiros, caiu, na cidade de Ahmedabad, no oeste da Índia, segundo informou a polícia local, nesta quinta-feira, sem especificar se houve vítimas. Segundo as autoridades, a aeronave caiu em uma área civil, fora do aeroporto da cidade.

A companhia aérea confirmou na plataforma X o acidente, afirmando que ainda está em curso o processo de busca por  mais detalhes sobre o ocorrido.

“O voo AI171, operando Ahmedabad-Londres Gatwick, envolveu-se em um incidente hoje, 12 de junho de 2025. No momento, estamos apurando os detalhes e compartilharemos mais atualizações o mais breve possível […]”, escreveu o perfil oficial da empresa, citado pela CNN. 

O voo tinha como destino o aeroporto de Gatwick, na cidade de Londres, no Reino Unido.

Segundo a imprensa local, a queda ocorreu durante a decolagem da aeronave. 

Segundo o controle de tráfego aéreo do aeroporto, a decolagem ocorreu às 13h39 (horário local) da pista 23. Emitiu um sinal de “Mayday”, sinalizando uma emergência, mas depois disso não houve respostas.

O site de monitoramento aéreo Flight Radar relatou que o sinal do avião foi perdido menos de um minuto após a decolagem.

Um porta-voz do aeroporto de Ahmedabad informou que o local não está a operar e todos os voos foram suspensos.

Pelo menos sete pessoas morreram na província do Cabo Oriental, na África do Sul, devido a inundações causadas por condições climáticas severas. Há temores de que o número de mortos possa aumentar.

Segundo o noticiário African News, a África do Sul tem sido assolada por fortes tempestades de inverno, desde o fim-de-semana, causando frio intenso, neve e inundações em várias províncias.

A região do Cabo Oriental foi a mais atingida, com o Serviço Meteorológico da África do Sul a alertar sobre o alto risco de inundações, com estradas fechadas e condições perigosas de viagem.

Equipas de gerenciamento de desastres e serviços de emergência foram mobilizadas para as áreas mais afectadas.

Há ainda, segundo o African News, equipas de resgate em busca de um autocarro, que transportava crianças em idade escolar, arrastado pelas águas da enchente na Cidade do Cabo.

Não está claro quantos alunos estavam no veículo, mas três foram encontrados vivos antes que os esforços de resgate fossem suspensos ao anoitecer. 

A queda de neve é comum em algumas regiões da África do Sul. No entanto, meteorologistas alertaram, na semana passada, que uma frente fria, particularmente forte, estava prestes a atingir o país. 

Com a guerra civil no Sudão em seu terceiro ano, a situação humanitária está a piorar, com mais de 25 milhões de pessoas a enfrentar insegurança alimentar aguda.

À medida que refugiados continuam a chegar ao vizinho Chade, o Representante Especial da ONU para a África Central, Abdou Abarry, deu o alarme sobre o agravamento da crise.

“A inação da comunidade internacional corre o risco de agravar a situação humanitária, especialmente porque o conflito em curso no Sudão continua a resultar num número crescente de refugiados a caminho do Chade”, disse, citado pelo Africanews.

Estima-se que cerca de 1,2 milhão de sudaneses encontraram abrigo na parte oriental do Chade, a maioria após fugir da violência crescente no país.

Falando no Conselho de Segurança da ONU, Abarry disse que, sob o sistema da ONU, o Chade estava a tentar fornecer assistência humanitária de emergência adicional e programas de estabilização em vários locais.

O Governo da região chinesa de Hong Kong pediu cautela aos residentes que estão nos Estados Unidos ou pretendam visitar o país devido aos confrontos na cidade de Los Angeles, na Califórnia.

Aumenta a preocupação estrangeira com os seus cidadãos residentes na maior cidade do estado da Califórnia, Los Angeles, palco de destruição desde sexta-feira, quando protestos entre residentes e autoridades subiram de tom devido às rusgas anti-imigração a que Donald Trump deu ‘luz verde’.

Esta terça-feira, as autoridades da região administrativa especial de Hong Kong aconselharam aos chineses residentes ou que pretendam visitar a região a terem cautela, acompanhando a situação local e cuidando da segurança pessoal, evitando grandes aglomerações.

Na segunda-feira, o Departamento de Segurança de Hong Kong emitiu alertas de viagens para os Estados Unidos e aconselhou os chineses residentes da Califórnia a manterem-se vigilantes, recorda a Agência Notícias Ao Minuto.

Sem a aprovação do governador, que é o comandante-chefe Guarda Nacional da Califórnia, na primeira vez em 60 anos que o executivo norte-americano se impõe desta forma, Trump enviou na segunda-feira mais dois mil soldados e 700 fuzileiros para Los Angeles, subindo para quase cinco mil o número total de militares mobilizados naquela área metropolitana.

Uma comissão internacional de inquérito das Nações Unidas afirmou, hoje, que os ataques israelitas contra escolas e locais religiosos e culturais em Gaza constituem crimes de guerra e crime contra a humanidade.

Num comunicado, citado por Lusa, que acompanha o relatório, que será apresentado no dia 17 deste mês, a Comissão de Inquérito das Nações Unidas acusa Israel de aniquilar o sistema de educação de Gaza e culpa o país pela destruição de mais da metade dos locais religiosos e culturais da Faixa de Gaza.

A ONU diz que os israelitas cometeram crimes de guerra e crimes contra a Humanidade, ao matarem civis refugiados em escolas e locais religiosos, aponta a Agência portuguesa de notícias Lusa.

A comissão diz ter provas de que as forças de segurança israelitas se apoderaram de centros de ensino para impor bases ou zonas de espera militares.  

A Comissão de Inquérito Internacional Independente é composta por três membros e foi criada pelo Conselho de Direitos Humanos das Nações Unidas, em maio de 2021, para investigar violações do direito internacional em Israel e nos territórios palestinianos ocupados.

O antigo assessor pessoal do ex-Presidente brasileiro Jair Bolsonaro garantiu, perante o Supremo Tribunal Federal, que o ex-chefe de Estado planeou a anulação das eleições de 2022, que perdeu contra o actual Presidente, Lula da Silva.

Mauro Cid, que colaborou com a Polícia Federal nas investigações contra Bolsonaro, confirmou, ontem, que assessores do ex-chefe de Estado lhe apresentaram um documento que previa a declaração do estado de defesa e de sítio e a detenção de magistrados do Supremo.

“O Presidente recebeu e leu. Ele, de certa forma, enxugou o documento, basicamente retirando as autoridades das prisões. Somente o senhor [juiz do Supremo Tribunal Federal Alexandre de Moraes] ficaria como preso. O resto, não”, disse Mauro Cid, que foi ontem interrogado no Supremo Tribunal Federal (STF), em Brasília. 

O ex-Presidente brasileiro Jair Bolsonaro é acusado pelos crimes de organização criminosa armada, tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado, dano qualificado pela violência e grave ameaça e deterioração de património.

O antigo assessor pessoal do ex-Presidente brasileiro detalhou que o documento era composto por duas partes distintas, com a primeira a relatar “possíveis interferências” do Supremo Tribunal Federal e do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) durante o processo eleitoral.

“Na segunda parte, entrava em uma área mais jurídica, estado de defesa, estado de sítio e prisão de autoridades”, afirmou.

Durante essa reunião, que ocorreu após a segunda volta das eleições de Outubro de 2022, Bolsonaro reduziu a lista de autoridades que seriam presas, mantendo Alexandre de Moraes, que na altura era o presidente do (TSE) e que agora é o relator do processo contra o próprio Bolsonaro.

O assessor pessoal confirmou que, dias depois, uma minuta do documento foi apresentada aos comandantes das Forças Armadas numa reunião presidida por Bolsonaro no Palácio da Alvorada, a residência oficial do Presidente brasileiro, em Brasília.

Além de Mauro Cid e do ex-Presidente vão também ser ser interrogados na Primeira Turma do STF, em Brasília, Alexandre Ramagem (ex-diretor da Agência Brasileira de Inteligência), Almir Garnier (ex-comandante da Marinha), Anderson Torres (ex-ministro da Justiça), Augusto Heleno, (ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional), Paulo Sérgio Nogueira (ex-ministro da Defesa) e Walter Braga Netto (ex-ministro da Casa Civil de Bolsonaro).

No final desta fase, o juiz de instrução consultará o Ministério Público e as equipas de defesa dos arguidos para determinar se são necessários mais interrogatórios e diligências ou se se deve passar às alegações finais.

O plano golpista terá começado após a vitória do actual Presidente, Luiz Inácio Lula da Silva, nas eleições de Outubro de 2022.

Bolsonaro tentava a reeleição e não aceitou a derrota nas urnas. Segundo a acusação, foi então elaborado um plano de golpe de Estado para impedir a posse de Lula da Silva, que culminou com a invasão das sedes dos três poderes em 08 de Janeiro de 2023.

Nas presidenciais de 2022, Lula da Silva venceu Bolsonaro, que se recusou a reconhecer a derrota, descredibilizou o sistema e o processo eleitoral (que levou à proibição de se recandidatar para cargos públicos durante oito anos) e incentivou os seus seguidores a montarem acampamentos em frente a bases militares para protestar contra o resultado das presidenciais e para exigirem uma intervenção militar.

Fontes judiciais afirmaram que a intenção é que o julgamento seja concluído ainda este ano e que as sentenças sejam proferidas entre outubro e Novembro.

O ex-ministro do Comércio da Costa do Marfim, Jean-Louis Billon, disse que está a tentar representar o partido de oposição PDCI nas eleições presidenciais de Outubro, depois que o ex-chefe do Credit Suisse, Tidjane Thiam, foi excluído da lista final de candidatos na semana passada.

A notícia publicada pela African News, destaca que a questão de quem assumirá o comando do principal partido de oposição corre o risco de aumentar as tensões no maior produtor mundial de cacau, que tem um histórico de violência relacionada a eleições, incluindo uma breve guerra civil após a disputa presidencial de 2010, que matou cerca de 3 mil pessoas.

Em uma entrevista à Reuters na capital comercial Abidjan, Billon, 60, culpou os dirigentes do partido pela condução dos desafios legais à candidatura de Thiam e não descartou a possibilidade de representar outro partido, embora tenha dito que era muito cedo para fazer tal movimento.

A comissão eleitoral publicou sua lista final de candidatos na semana passada, excluindo Thiam, que denunciou a decisão como um sinal de “abandono da democracia”.

 

Drones do exército ucraniano atingiram, na noite deste domingo, o aeródromo militar de Savasleika, na Federação Russa, de onde descolam regularmente aeronaves MiG-31K, que transportam mísseis hipersónicos Kinzhal.

De acordo com uma nota do Estado-Maior-General que relata o ataque, o atacante russo utiliza o aeródromo para atacar o território ucraniano.

A nota acrescenta que, de acordo com informações obtidas pela Ucrânia, um MiG-31 e outro Su-30 ou Su-34 russo ficaram danificados no ataque.

O Estado-Maior-General tinha anunciado antes que atingiu uma fábrica de antenas de ‘drones’ Shahed, num ataque contra a retaguarda inimiga na noite de domingo.

A fábrica em causa também produz outros componentes para sistemas de navegação de bombas aéreas e outros tipos de armas russas.

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