O País – A verdade como notícia

O presidente chinês, Xi Jinping, alertou hoje para o avanço de uma “mentalidade de Guerra Fria” e para os riscos de intimidação nas relações internacionais.

As  declarações do líder chinês, Xi Jinping, foram expressas durante a 25ª cimeira da Organização de Cooperação de Xangai, realizada em Tianjin, no norte da China.

Xi disse que as nações devem se opor à mentalidade da Guerra Fria e ao confronto entre blocos, bem como à intimidação.

No seu entender, deve existir uma nova ordem mundial “justa e ordenada”, acompanhada por um modelo de governação internacional mais equitativo, numa altura em que crescem os conflitos armados e disputas comerciais.

Diante de líderes como Vladimir Putin, da Rússia, Narendra Modi, da Índia, e Masoud Pezeshkian, do Irão, Xi criticou as políticas de confronto entre blocos e reafirmou o papel central da Organização Mundial do Comércio como eixo do comércio global.

Como gesto concreto, Xi anunciou uma ajuda financeira de 239 milhões de euros aos países-membros da Organização de Cooperação de Xangai .

Embora não tenha carácter militar, a organização é vista por analistas como um contrapeso à influência da NATO e dos Estados Unidos, no contexto euroasiático e mais representativo dos interesses do Sul Global. 

O secretário-geral das Nações Unidas (ONU), António Guterres, condenou a detenção de mais de uma dezena de funcionários da organização internacional no Iémen pelo grupo de rebeldes xiitas huthis.

“Condeno veementemente as detenções arbitrárias, a 31 de Agosto, de pelo menos 11 funcionários das Nações Unidas pelas autoridades huthis no Iémen, nas zonas sob o seu controlo”, afirmou António Guterres em comunicado.

 O secretário-geral da ONU apelou à libertação “imediata e incondicional” dos trabalhadores e de “todos os funcionários das Nações Unidas, das organizações não-governamentais internacionais e nacionais, da sociedade civil e de missões diplomáticas que estão detidos arbitrariamente”.

A ONU revelou, este domingo, que pelo menos 11 funcionários foram detidos pelos huthis em Sana e em Hodeida, cidades que são controladas por este grupo de rebeldes xiitas pró-iranianos.

Já o enviado especial da ONU para o Iémen, Hans Grundberg, fez um apelo para que o Iémen não se torne num campo de batalha e para que cessem os ataques, após as acções israelitas na quinta-feira passada em solo iemenita.

Desses ataques resultou a morte de altos funcionários do governo controlado pelos rebeldes xiitas huthis, incluindo o primeiro-ministro, Ahmed al-Rahawi.

Em reacção aos ataques, os huthis prometeram vingar a morte de Ahmed al-Rahawi e anunciaram a nomeação de Mohammed Ahmad Mouftah como primeiro-ministro interino.

Segundo o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, os mais de um milhão de soldados russos mortos desde a invasão à Ucrânia, em Fevereiro de 2022, revelam a crescente brutalidade do conflito que parece estar longe de terminar. 

Nas últimas 24 horas, Kiev afirma ter neutralizado mais 810 militares inimigos.

Desde o início da guerra, a Ucrânia aponta ainda para perdas materiais maciças por parte da Rússia, correspondentes a  mais de 11 mil tanques e 23 mil veículos blindados destruídos.

No ar e no mar, o cenário é semelhante. Kiev afirma ter abatido mais de 55 mil drones, 422 aviões e 340 helicópteros russos. Do lado naval, pelo menos 28 navios, incluindo um submarino, terão sido afundados.

A guerra na Ucrânia ultrapassou os limites geográficos e transformou-se em contagem de vidas humanas e de máquinas desfeitas. Aponta-se que mais de 73 mil soldados ucranianos também perderam a vida desde o início da guerra.

O grupo rebelde huthis, que controla parte do Iémen, prometeu, este sábado, retaliar após a morte do seu primeiro-ministro, Ahmed al-Rahawi, num ataque aéreo de Israel, em Sana, capital iemenita.

O bombardeamento efectuado por Israrel, na última quinta-feira, para além de ter morto o primeiro-ministro iemita, Ahmed al-Rahawi, ceifou a vida de vários ministros, marcando uma escalada significativa no conflito entre os huthis e Telavive.

A liderança política dos huthis classificou o ataque como uma “flagrante violação da soberania iemenita” e nomeou Mohammed Ahmad Mouftah como primeiro-ministro interino.
Em mensagem divulgada na plataforma Telegram, no sábado, o líder do Conselho Político Supremo, Mehdi al-Mashat, prometeu vingança “em nome de Deus, do povo iemenita e das famílias dos mártires”.

O movimento palestiniano Hamas lamentou a morte de Al-Rahawi, chamando o ataque de “crime terrível”.

Desde o início da guerra na Faixa de Gaza, em Outubro de 2023, os huthis, apoiados por Irão, têm lançado mísseis e drones contra Israel, justificando as acções como demonstração de solidariedade ao povo palestiniano.

 

 

Os sobreviventes do incêndio que matou 76 pessoas, num edifício em Joanesburgo ainda aguardam por apoio do Governo, o incidente ocorreu a 31 de Agosto 2023, na África do sul.

Dois anos depois do incêndio que fez 76 mortes, e deixou dezenas de pessoas sem habitação, sentem-se abandonados pelo governo sul africano,  por não estar a cumprir com as promessas de apoiar em habitação e segurança às famílias vítimas da tragédia.

Algumas pessoas  que viram suas residências em chamas relatam cenários devastadores. Citado por africa news,  os jornalistas que estiveram com as vítimas contam que  muitos dos sobreviventes, passam dificuldades devido a falta de habitação.

Refira-se,  que  África do Sul vai acolher  a cimeira dos líderes do G20 em Novembro, O Presidente  Cyril  Ramaphosa, ordenou uma limpeza nos bairros de Joanesburgo.

 

O tribunal federal de apelo dos Estados Unidos considerou que Donald Trump abusou dos poderes presidenciais ao aplicar tarifas aduaneiras usando ordens executivas.

Estão em causa as tarifas recíprocas e as impostas invocando um estado de emergência nacional na luta contra o tráfico de drogas.

No entanto, a decisão do tribunal fica suspensa até 14 de Outubro para permitir à Casa Branca apresentar contestação junto do Supremo.

O Presidente dos Estados Unidos (EUA), Donald Trump, retirou a protecção policial de que gozava Kamala Harris enquanto ex-vice-presidente do país, indicaram hoje a Casa Branca e a comitiva da ex-candidata presidencial democrata.

“A vice-presidente agradece aos serviços secretos pelo profissionalismo, dedicação e compromisso inabalável com a segurança”, disse a equipa de Harris à agência de notícias francesa AFP, que também confirmou a informação junto da presidência norte-americana.

Desde que regressou ao poder, em janeiro, Trump retirou aos antigos membros seniores da administração democrata de Joe Biden a proteção habitualmente concedida pelos serviços secretos para cortar despesas.

O Governo do Ruanda confirmou ontem a chegada ao país dos primeiros sete migrantes deportados dos Estados Unidos. A deportação acontece no âmbito de um acordo cujos detalhes não  foram revelados.

O acordo assinado pelo governo ruandês e Administração de Donald  Trump prevê o envio de até 250 pessoas para o país africano. Os motivos deste acordo não são revelados.

O governo do Ruanda afirma que o primeiro grupo de sete deportados chegou ao país em meados de Agosto corrente.

O porta-voz do Governo ruandês, Yolande Makolo, citado pela Africanews, disse que cada caso foi analisado sob o acordo bilateral, que permite a Kigali analisar e aprovar os migrantes antes de conceder a entrada.

Não foram fornecidas informações sobre as identidades dos deportados, mas Makolo afirmou nesta quinta-feira que eles foram acomodados por uma organização internacional.

Os deportados estão a receber a visita da Organização Internacional para as Migrações, bem como de representantes dos serviços sociais de Ruanda.

Além da acomodação, os deportados receberão treinamento profissional e assistência médica.

Makolo referiu igualmente que  três dos deportados afirmam querer retornar aos seus países de origem, enquanto os outros quatro desejam ficar e construir uma vida em Ruanda.

Ruanda é um dos quatro países africanos que firmaram acordos de deportação com Washington. Os outros são Uganda, Eswatini e Sudão do Sul.

Com apenas 100 dias restantes antes da Cúpula dos Líderes do G20, em Johanesburgo, a primeira em solo africano, os preparativos da África do Sul estão a todo vapor.

Segundo o noticiário African News, a presidência sul-africana do G20 está a aproximar-se do seu “momento mais alto”, com 87 das 132 reuniões do G20, tanto na área Sherpa quanto na área Financeira, já realizadas. As reuniões ministeriais restantes, em Setembro, vão definir o tom da Declaração dos Líderes de Joanesburgo, baseada em “Solidariedade, Igualdade e Sustentabilidade”. Essa estrutura, pautada pela agenda, visa ajudar a definir o foco económico global para a cúpula.

As principais questões em pauta incluem a desigualdade global e o peso da dívida soberana. Para lidar com isso, o presidente sul-africano, Cyril Ramaphosa, lançou uma força-tarefa do G20, presidida pelo economista vencedor do Prêmio Nobel Joseph Stiglitz, para examinar as disparidades de riqueza e propor soluções viáveis.

Uma grande questão que marca a contagem regressiva é se o presidente dos EUA, Donald Trump, comparecerá. Trump expressou forte desaprovação às políticas sul-africanas, em particular a reforma agrária, e sinalizou que poderá enviar um representante em seu lugar.

Apesar disso, o Ministro das Relações Exteriores, Ronald Lamola, reiterou que o convite da África do Sul permanece. “Continuaremos com a Cúpula dos Líderes do G20 com ou sem o presidente Trump. É uma situação imprevisível”,cita o African News.

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