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Passou de 17 para 18 o número de mortos na sequência dos tiroteios na cidade de Lusikisiki, África do Sul, no sábado. O Presidente do país, Cyril Ramaphosa, promete justiça às famílias das vítimas, assegurando que os criminosos não ficarão impunes.

Em comunicado emitido esta segunda-feira, o presidente sul-africano, Cyril Ramaphosa, reagiu aos tiroteios registados no sábado.

Ramaphosa garante que os serviços de polícia sul-africanos mobilizaram o máximo de recursos para garantir que os autores sejam responsabilizados por este ataque criminoso e que este não ficará impune.

O Presidente sul-africano pediu também colaboração por parte da comunidade, fornecendo informações aos investigadores para que se localizem os malfeitores.

Segundo a polícia, 18 pessoas da mesma família foram mortas em dois tiroteios em massa em duas casas da mesma rua na madrugada de sábado.

O último balanço apontava para 17 mortos e que uma outra pessoa estava em estado crítico no hospital. Soube-se esta terça-feira que a vítima outrora internada faleceu, elevando o número de vítimas para 18.

A polícia sul-africana disse numa televisão local que o motivo dos ataques era desconhecido, assim como o número de agressores envolvidos.
A criminalidade é um problema grave na África do Sul, onde quase 6.200 pessoas foram mortas entre Abril e Junho, com aumentos em

quatro das nove províncias do país, apesar de uma ligeira diminuição global de 0,5% em comparação com o mesmo período de 2023.

O furacão Helene, que segundo os dados mais recentes fez pelo menos 118 mortos nos Estados Unidos, tornou-se também alvo da campanha presidencial, com o republicado Donald Trump a atacar a gestão do desastre pela administração Joe Biden.
Quatro o dias depois de o furacão ter atingido o nordeste da Florida, a extensão dos danos continua a ser difícil de determinar, com várias áreas a permanecerem inacessíveis e sem redes telefónicas e elétricas.

Helene atingiu a Florida na noite de quinta-feira como um “furacão extremamente perigoso” de categoria 4 numa escala de 5, depois atravessou outros estados norte-americanos enquanto perdia intensidade.

Pelo menos 118 pessoas perderam a vida e 600 pessoas continuam desaparecidas, segundo o Presidente Joe Biden, que alertou que o número de vítimas ainda pode aumentar gravemente.

Este é um dos furacões mais devastadores das últimas décadas, segundo os meios de comunicação norte-americanos.

Papa Francisco apela para um cessar-fogo imediato no Líbano e condena a guerra no Médio Oriente, com efeitos devastadores sobre a população.

Falando após uma missa que celebrou em Bruxelas, Francisco pediu que as partes acordem um cessar-fogo imediato no Líbano, em Israel e em toda a Palestina, para facilitar a ajuda humanitária.

E, por ocasião do Dia dos Migrantes e Refugiados, o Papa renovou o seu apelo a que o fenómeno da migração seja considerado uma oportunidade para crescer em fraternidade.

Cidadãos nigerianos poderão sair às ruas, na terça-feira, 1 de Outubro, em protesto ao elevado custo de vida. As manifestações foram programadas para coincidir com o 64º aniversário da independência da Nigéria.

Falando à imprensa local, os organizadores disseram que os protestos aconteceriam na capital Abuja, na cidade portuária de Lagos e nas capitais provinciais daquele país. 

Refira-se que manifestações semelhantes ocorreram na Nigéria, entre Julho e Agosto, que resultaram na morte de 20 pessoas, com manifestantes que exigiam o restabelecimento de um subsídio aos combustíveis e fim da corrupção governamental.  

Em seu primeiro dia no cargo, o presidente Bola Tinubu encerrou um subsídio de combustível de décadas, que ajudou a manter os preços baixos. Seu governo também desvalorizou a moeda duas vezes, fazendo com que os preços de quase tudo subissem.

Em um discurso à nação, Tinubu defendeu suas políticas, mas não fez concessões aos manifestantes.

 

Pelo menos 17 pessoas, de uma única família, foram mortas a tiros enquanto dormiam, por homens armados, que realizaram ataques a duas propriedades, na África do Sul, na madrugada deste sábado. Segundo a polícia local, os familiares estavam reunidos para uma cerimónia tradicional,  numa vila, arredores de Lusikisiki, cidade rural na província do Cabo Oriental.

Ao todo, 13 pessoas foram mortas em uma das propriedades atacadas, onde todas as vítimas, excepto uma, eram mulheres. Seis pessoas sobreviveram, entre elas um bebê de 2 meses e uma outra vítima que está hospitalizada em estado crítico.

Já na segunda residência, da mesma família, todas as quatro pessoas que estavam no local foram mortas.

As autoridades informaram que já estão em curso investigações com vista a neutralizar os responsáveis pelo crime.  

Nos últimos quatro meses, a polícia apreendeu mais de 430 armas ilegais, incluindo rifles automáticos, a maioria confiscada no Cabo Oriental.

A África do Sul regista, há anos, altas taxas de crimes violentos. Só no primeiro semestre do ano passado, cerca de 40 pessoas foram assassinadas a tiros em três cidades.  

Estatísticas de crimes divulgadas pelo governo, em Agosto deste ano,  mostraram que as taxas de homicídio aumentaram em quatro, das nove províncias da África do Sul, impulsionadas, principalmente, pela violência armada.

O secretário-geral da Organização das Nações Unidas diz que 255 trabalhadores morreram na faixa de Gaza. António Guterres diz ainda que o local é o lugar mais perigoso do mundo para a assistência humanitária.

O líder máximo das Nações Unidas mostrou-se preocupado com o número crescentes de mortes na faixa de Gaza, local onde Israel e o grupo palestiano Hamas estão em guerra.

Além de a guerra estar a matar crianças e civis, António Guterres avançou que os trabalhadores humanitários afectos ao local para prestar assistência aos civis têm sido vítimas de assassinatos.

Até ao momento foram mortas 225.

Para o Secretário geral das Nações Unidas isso faz com que a Faixa de Gaza seja o local mais perigoso do mundo para prestar assistência humanitária.

Apesar da guerra, o secretário-geral da ONU disse que a ajuda humanitária continua a esforçar-se para cumprir a sua missão.

Guterres, que falava numa sessão do Conselho de Segurança da ONU  exigiu que Israel ponha fim aos ataques sofridos pela ONU, bem como à divulgação de informações pessoais destes funcionários.

O Partido Comunista da Venezuela pede ao Supremo Tribunal de Justiça que anule a decisão dos resultados das presidenciais de 28 de julho em que Nicolás Maduro foi reeleito. A oposição ameaça fazer manifestações.

A disputa pelo poder na Venezuela parece estar longe do fim. Esta semana, o Partido Comunista solicitou ao Tribunal Supremo que anule a decisão da Câmara Eleitoral que certificou os resultados das presidenciais de Julho, que deram vitória a Nicolás Maduro, com 51% dos votos.

O representate do PCV justificou que considera a decisao ilegal, que viola a Constituicao e a soberania popular, as leis e tanta impedir o povo da venezuala de conhecre os reais resultados do pleito.

A formação política diz ainda que o supremo seja justo e anunciou também que está a está a organizar processos de articulação cívica e popular, pacífica para exigir que se respeitem os direitos das pessoas detidas depois das eleições, e dos trabalhadores demitidos por não apoiarem o atual governo.

A oposição venezuelana contesta os dados oficiais e alega que o candidato e antigo diplomata Edmundo González Urrutia, atualmente exilado em Espanha, obteve quase 70% dos votos.
A oposição e muitos países denunciaram uma fraude eleitoral e exigiram que sejam apresentadas as atas de votação para uma verificação independente.

O primeiro-ministro do Senegal, Ousmane Sonko,  acusou o anterior Governo de manipular dados orçamentais e da dívida, entre os anos de 2019 e 2023. Sonko disse que os ex-ministros publicaram “dados errados”, para enganar a população de Senegal e os seus parceiros. 

“O Regime do Presidente, Macky Sall, manipulou os dados para dar uma imagem económica, financeira e orçamental que nada tinha a ver com a realidade. Isto é extremamente grave”, disse Ousmane Sonko, em conferência de imprensa, citada pela agência Lusa. 

O primeiro-ministro senegalês acusou os ex-ministros, Amadou Ba, Mamadou Moustapha Ba e Abdoulaye Daouda Diallo, de publicarem dados que não reais e de  “mentirem” à população do Senegal e aos seus parceiros

“Seiscentos e cinco mil milhões de francos CFA (cerca de 900 milhões de euros) deveriam ter sido gastos a partir de 01 de Janeiro de 2024, mas o regime cessante gastou-os antes de chegarmos ao poder, ou seja, para o exercício de 2023, o que é extremamente grave (…) No momento em que vos falo, não encontramos qualquer vestígio da utilização destes fundos”, acrescentou Sonko.

Por seu lado, o ministro da Economia, Abdourahmane Sarr, afirmou que o relatório realizado após uma auditoria às finanças públicas revelou que a dívida pública para o período 2019-2023 era de 76,3% do PIB, mais de 10 pontos percentuais do PIB.

 

Em pouco mais de uma semana, mais de 90 mil pessoas tiveram de deixar suas casas no Líbano devido aos bombardeamentos de Israel. Telavive diz que os ataques são uma preparação para a possível entrada de militares por terra.

Ao todo, são 90.530 libaneses que saíram das suas residências, em consequência dos bombardeamentos das Forças de Defesa de Israel, de acordo com a  Organização Internacional para as Migrações.

Cerca de 40 mil pessoas procuraram refúgio em 283 abrigos no país e milhares fugiram para a Síria.

Os militares de Israel lançaram panfletos no território libanês horas antes de iniciar uma série de bombardeamentos, no início da semana passada, apelando para que todos aqueles que residem perto de posições do Hezbollah buscassem abrigo.

A escalada de tensão na fronteira entre Israel e Líbano aumentou na última semana, quando dispositivos de comunicação usados pelo Hezbollah explodiram. O grupo extremista acusou Israel pelo ataque.

Na segunda-feira, as Forças de Defesa de Israel iniciaram uma série de ataques aéreos contra supostas bases do Hezbollah em diferentes áreas do território libanês, tendo sido considerado este o dia mais sangrento da história do país, pelo menos desde a guerra de 2006.

O Ministério da Saúde do Líbano afirma que mais de 600 pessoas morreram desde esta nova escalada de ataques, iniciada na semana finda, 51 dos quais esta quarta-feira.

Ataques entre as partes já vinham ocorrendo desde Outubro de 2023, quando o Hezbollah começou a disparar foguetes em solidariedade ao palestinianos em Gaza, território que é alvo de uma ofensiva de Israel contra o Hamas depois que o grupo promoveu um atentado terrorista que deixou 1.200 mortos no sul do país.

Lembre-se, o Conselho de Segurança das Nações Unidas reuniu-se de emergência esta quarta-feira para discutir a situação no Líbano. Entretanto, não há ainda informações sobre as decisões do órgão. À margem do evento, os Estados Unidos da América, a União Europeia e vários países árabes pediram um cessar-fogo imediato de 21 dias no Líbano.

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