O País – A verdade como notícia

O juiz do julgamento de Donald Trump, em Nova Iorque, por pagamentos ocultos à atriz pornográfica Stormy Daniels, rejeitou o recurso para anular a condenação de Trump, com base na imunidade presidencial, segundo informação partilhada pela imprensa norte-americana.

Juan Merchan concluiu que os actos em questão não tinham caráter oficial e, por isso, não estavam cobertos pela imunidade presidencial, avançaram ontem o New York Times e a CNN.

Os advogados de Donald Trump tinham invocado a  presunção de imunidade penal concedida ao Presidente dos Estados Unidos pelo Supremo Tribunal, a 01 de julho, para pedir a anulação da sentença proferida contra o republicano a 30 de maio.

O caso diz respeito aos pagamentos ocultos de 130 mil dólares, mais de oito milhões e duzentos meticais, antes das eleições presidenciais de 2016, a uma atriz de filmes pornográficos, para manter silêncio sobre uma relação sexual ocorrida dez anos antes. Uma relação que Donald Trump sempre negou.

Dos quatro processos penais contra Donald Trump, este foi o único em que foi realizado um julgamento para o candidato vencedor nas presidenciais, um cenário sem precedentes na história do país.

Um acidente de viação matou 15 pessoas e feriu outras 11, em Cabo Oriental, na África do Sul. O sinistro foi provocado por uma colisão de duas viaturas, sendo uma delas de transporte de passageiros.

A manhã da última segunda-feira foi sangrenta na vizinha África do Sul. Dois carros colidiram e provocaram a morte de 15 pessoas, por volta das 06 horas e 30 minutos.

De acordo com o Departamento de Transportes do Cabo Oriental, o acidente envolveu uma viatura particular que transportava seis pessoas, e um minibus, que circulava no sentido contrário.

Todos os seis ocupantes da viatura particular, que se acredita serem familiares, morreram no local. 

O outro carro que transportava vários passageiros também foi fortemente impactado, causando a morte de sete pessoas,  no local do sinistro. 

Onze sobreviventes foram socorridos para o hospital. A causa do acidente continua sob investigação.

O Malawi enfrenta uma das piores escassez de alimentos. O Presidente do Malawi, Lazarus Chakwera, renovou o apelo internacional para fazer face à situação que afecta mais de cinco milhões de pessoas no país.

Um relatório recente do Comité de Avaliação de Vulnerabilidade do Malawi aponta que 5,7 milhões de pessoas estão afectadas pela fome. O número representa um quarto da população do país, que é de aproximadamente 20 milhões de pessoas.

Considerada uma das piores situações de escassez de alimentos naquele país, a fome no Malawi faz com que parte da população das zonas rurais recorra a produtos selvagens, como o feijão-macaco, para sobreviver.

O presidente Lazarus Chakwera disse, num discurso televisivo, que embora se tenha  distribuído milho e arroz para a população afectada, o país continua em crise de fome.

Chakwera reiterou, mais uma vez, o apelo internacional para lidar com a crise humanitária instalada no país.

Em Março deste ano, o Chefe de Estado solicitou 200 milhões de dólares em ajuda alimentar para milhões de cidadãos que enfrentam fome, devido à seca relacionada ao fenómeno climático El Niño.

O Departamento de Assuntos de Gestão de Desastres do Malawi, o Programa Mundial de Alimentação e diversas organizações humanitárias locais estão prestando assistência às comunidades que enfrentam escassez de alimentos.

 

Pelo menos 39 civis foram mortos em dois atentados no oeste do Níger. o anuncio foi feito este domingo, pelo  Ministério da Defesa do pais.

As autoridades afirmam que os ataques foram perpetrados por homens armados em motociclos, nas aldeias de aldeias de Kokorou e Libiri, zonas fronteiriças com o Burkina Faso, uma regiao de intensa actividade do grupo extremista Estado Islâmico e à rede terrorista Al-Qaeda.

O Ministério da Defesa local não especificava as datas dos ataques, mas uma fonte da região contactada pela agência de notícias EFE referiu que estes ocorreram entre sexta-feira e sábado, e que o número de mortos seria superior.

Os grupos extremistas islâmicos activos no Níger, que também actuam nos países vizinhos Mali e Burkina Faso, têm como alvo tanto as populações civis das aldeias como as posições militares.

O último ataque mortífero contra as forças de defesa e segurança do Níger foi há poucos dias, na mesma zona, matando 10 soldados.

De acordo com o Projeto de Dados sobre Localização e Eventos de Conflitos Armados, que monitoriza a violência em todo o mundo, entre Maio de 2023 e Maio de 2024, mais de 1.400 pessoas foram mortas no Níger em eventos violentos por grupos não estatais e 997 por forças estatais.

 

O Papa Francisco manifestou, este domingo, na ilha da Córsega (França), o seu apoio às vítimas do ciclone tropical Chido, que devastou, no sábado, parte do arquipélago francês de Mayotte, provocando a morte de pelo menos 14 pessoas.

“Rezemos pelas vítimas do ciclone que atingiu o arquipélago de Mayotte nas últimas horas. Apoio aqueles que foram afetados por esta tragédia”, disse o Papa durante a oração do Angelus na catedral de Ajaccio, cita Lusa.

Papa Francisco está na capital da Córsega, Ajaccio, durante algumas horas para participar no congresso “Religiosidade popular no Mediterrâneo”.

Pelo menos 14 pessoas morreram em Mayotte, arquipélago francês do oceano Índico, devido à passagem do ciclone tropical Chido, que devastou, no sábado, parte destas ilhas situadas no sudeste do continente africano.

 

14 pessoas morreram, no arquipélago francês de Mayotte, no oceano Índico, na sequência da passagem do  ciclone Chido, durante o dia de sábado. As autoridades locais ainda trabalham no registo de outros danos e apontam que o número de mortos pode subir.

A caminho de Moçambique, o ciclone  chido provocou destruição e mortes por onde passou, o arquipélago de Mayotte, ao longo do oceano Índico, não escapou da fúria do ciclone tropical. Segundo as autoridades locais 14 pessoas são dadas como mortas, além de vários desaparecidos, na sequência da devastação ciclónica.

Pelo menos nove pessoas encontram-se em estado muito grave e 246 estão em diferentes graus de sofrimento, disse, à agência de notícias francesa, o presidente da câmara de Mamoudzou. Chido é o ciclone mais devastador desde 1934, no território ultramarino francês de cerca de 320 mil habitantes.

As autoridades esclareceram que o balanço é muito provisório, uma vez que as favelas, que são numerosas nas ilhas, foram praticamente destruídas pela força do vento que atingiu 220 quilómetros por hora.

O Governo francês enviou um primeiro contingente de 140 soldados e bombeiros sapadores da França metropolitana, a que se seguirão outros destacamentos até um total de 800 efetivos.

Grande parte das infraestruturas do arquipélago está inacessível, a começar pela maioria das estradas e pelo aeroporto internacional de Mamoudzou, cuja torre de controlo foi gravemente danificada.

Os Presidentes do Ruanda, Paul Kagame, e da República Democrática do Congo, Félix Tshisekedi, voltam, hoje, a encontrar-se em Luanda, numa cimeira tripartida, mediada pelo chefe de Estado angolano. O objetivo é buscar soluções para a paz na República Democrática do Congo.

Desde 2020 que Angola tem acolhido várias cimeiras para alcançar a paz na região, no quadro dos esforços regionais promovidos pelas organizações em que está inserida.

O Presidente angolano, João Lourenço, na qualidade de mediador indicado pela União Africana, tem tentado alcançar um cessar-fogo entre os grupos armados que operam no leste da República Democrática do Congo, apelando ao diálogo entre as partes envolvidas.

No mês passado, a RDCongo e o Ruanda chegaram a um acordo sobre um plano para desmantelar o grupo rebelde Forças Democráticas para a Libertação de Ruanda.

Trata-se de um passo fundamental no caminho para a paz no leste da RDC, onde operam dezenas de grupos rebeldes, já que o fim do grupo rebelde é uma exigência do Governo ruandês, que colabora com o Movimento 23 de Março.

Embora as autoridades ruandesas neguem a alegada colaboração de Kigali com o M23, este facto foi confirmado pela ONU.

Por sua vez, o Ruanda e o M23 acusam o exército congolês de cooperar com os rebeldes das  Forças Democráticas para a Libertação de Ruanda, fundadas em 2000 por líderes do genocídio de 1994 e por outros ruandeses no Congo, para recuperar o poder político no seu país.

François Bayrou é o novo primeiro-ministro da França. A nomeação foi feita hoje pelo Presidente francês, Emmanuel Macron, que deu ao recém-eleito governante a missão de tirar o país da segunda crise política dos últimos seis meses.    

Depois da moção de censura que culminou com a queda do governo francês, durante a liderança do ex -primeiro-ministro do país, Michel Barnier, a França já tem um novo primeiro-ministro. 

A nomeação de François Bayrou ao cargo de primeiro-ministro foi feita esta sexta-feira pelo chefe de estado do país, Emmanuel Macron. 

Trata-se de um forte aliado do estadista francês, que deverá aprovar uma lei especial para prorrogar o orçamento de 2024, depois da resistência parlamentar ao projeto de lei de 2025 ter levado à queda do ex-primeiro-ministro Michel Barnier. 

Entre as missões que deverão ser cumpridas pelo considerado veterano centrista , está a responsabilidade  de tirar o país de sua segunda grande crise política dos últimos seis meses. 

Nos próximos dias, espera-se que Bayrou apresente a sua lista de ministros sob o risco de enfrentar as mesmas dificuldades de Barnier na condução da legislação face à divisão do parlamento.

O regime militar no poder em Níger anunciou a suspensão por três meses da estação de rádio britânica BBC, por difundir informações falsas.

Os programas da BBC que são difundidos no Níger através de rádios locais, deixaram de ser emitidos naquele país, alegadamente por conter informações enganosas que desestabilizam a paz social e minam a moral das tropas que combatem os extremistas.

A medida que entrou em vigor com efeito imediato em todo o país, foi tomada pelo ministro da Comunicação da Nigéria, Sidi Mohamed Raliou, e abrangeu também dois outros meios de comunicação ocidentais, a Radio France Internationale (RFI) e a France 24, 

Ainda nesta Quinta-feira, o regime militar apresentou uma queixa  contra a Radio France Internationale por incitação ao genocídio e aos massacres intercomunitários no Níger.

+ LIDAS

Siga nos