O País – A verdade como notícia

O Presidente da Guiné-Bissau, Umaro Sissoco Embaló, prometeu colocar câmaras de vigilância por toda a cidade de Bissau para inspecionar o trabalho dos agentes da polícia.

“Ai do polícia que for apanhado a pedir mil francos a alguém”, alertou Sissoco Embaló, citado pela DE.

O Presidente falava num discurso por ocasião da inauguração das novas instalações da Polícia de Intervenção Rápida.

O Presidente guineense afirmou que a Polícia de Trânsito tem como missão inspeccionar o comportamento dos motoristas e transeuntes na via pública, mas não pedir dinheiro.

Umaro Sissoco Embaló anunciou para 2025 um processo de reforma na Polícia de Trânsito através de recrutamento de novos agentes como, disse, tem acontecido com diversas forças policiais do país. “Vamos fazer reforma na polícia de trânsito. Temos de recrutar jovens. A partir de janeiro vamos completar a instalação de câmaras de vigilância por toda a cidade de Bissau”, esclareceu Embaló.

Logo no início do seu mandato em 2020, Umaro Sissoco Embaló ordenou a instalação de câmaras de vigilância nalgumas zonas da capital guineense, cujo ponto de controlo se encontra no Ministério do Interior.

O Presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, anunciou ontem, a criação de uma equipa de assessores nacionais e internacionais com a missão de criar um projecto de reforma da Constituição para a democratização da sociedade venezuelana.

O anúncio da equipa para liderar a reforma da Constituição venezuelana foi feito esta sexta-feira, num evento público organizado pelo Governo. 

“Criei uma equipa com grandes conselheiros internacionais, grandes conselheiros nacionais, para pensar em conjunto com o nosso povo, numa grande reforma constitucional que democratize ainda mais a sociedade venezuelana e dê poder aos cidadãos, que consolide a liberdade da Venezuela, que consolide a soberania nacional e a soberania popular”, disse o Presidente venezuelano.

A actual Constituição da Venezuela, promovida pelo chavismo, foi aprovada em referendo a 15 de dezembro de 1999.

Segundo a actual legislação, as reformas constitucionais devem ser ratificadas por voto popular.

Mais de 40 milhões de pessoas estão agora a lutar para se alimentar na África Ocidental e Central. Prevê-se que este número aumente para 52 milhões até meados de 2025, de acordo com a as Nações Unidas.

Num novo relatório divulgado na sexta-feira, o Programa Mundial para Alimentação diz que 3,4 milhões de pessoas estão actualmente a enfrentar níveis de emergência de fome na região, representando um aumento de 70% desde o verão.

O relatório refere que conflitos, deslocamentos, instabilidade económica e choques climáticos severos estão entre as causas da insegurança alimentar. O conflito em andamento no Sahel, bem como a guerra civil sudanesa, deslocaram à força mais de 10 milhões de pessoas em toda a região. Grandes inundações na Nigéria e no Chade no início deste ano tornaram a situação aguda.

Embora os números sejam impressionantes, o novo relatório aponta para uma redução do número de pessoas em insegurança alimentar em 7,7 milhões, comparativamente ao ano passado. Ainda assim, o relatório alerta que a insegurança alimentar atingirá no próximo ano quase uma em cada 10 pessoas na África Ocidental e Central.

O Presidente do Brasil, Lula da Silva, já teve alta hospitalar e pode retomar ao trabalho. A garantia foi dada pelo médico pessoal do chefe de Estado brasileiro.

Depois de passar por duas intervenções cirúrgicas na semana passada, Lula da Silva foi autorizado a retomar normalmente as suas atividades, mas com a restrição de praticar exercícios físicos.

O chefe de Estado brasileiro ainda tem de ser submetido a uma nova tomografia de controlo, dentro de cerca de dez dias, que poderá realizar em Brasília, já que a previsão é que permaneça na capital do país no Natal e na transição de ano.

Na semana passada, Lula da Silva teve uma hemorragia no crânio. Na sequência, de uma queda que sofreu no Palácio da Alvorada, sua residência oficial.

 

A Human Rights Watch acusou, hoje, Israel de comter crimes contra a humanidade, de extermínio e ainda actos de genocídio, ao privar intencionalmente civis palestinianos da Faixa de Gaza de produtos básicos necessários à sobrevivência.

Para a organização, as autoridades israelitas impediram intencionalmente os palestinianos em Gaza do acesso à água potável e ao saneamento básico necessários à sobrevivência humana desde Outubro de 2023.

“Restringiram o acesso de Gaza à água canalizada, inutilizaram a maior parte das infraestruturas de água e saneamento de Gaza cortando a eletricidade e restringindo o combustível, destruíram e danificaram deliberadamente as infraestruturas de água e saneamento e os materiais de reparação de água e bloquearam a entrada de abastecimentos de água essenciais”, denuncia.

Num relatório com mais de 100 páginas a Human Rights Watch refere que durante semanas, as autoridades israelitas cortaram toda a água e impediram a entrada de combustível, alimentos e ajuda humanitária na Faixa de Gaza o que deteriorou as condições de vida da população.

O Hamas também não fica de fora. A organização diz que o Hamas, ao perpetrar os ataques no sul de Israel, a 07 de Outubro de 2023, também cometeu crimes de guerra e crimes contra a humanidade.

Reagindo a acusacao, o Ministério das Relações Exteriores de Israel tambem a organização não-governamental de mentir ao acusar os israelitas de cometerem actos de genocídio na Faixa de Gaza ao restringir o acesso à água para civis.

Em comunicado, o executivo de Israel disse que o relatório está repleto de mentiras flagrantes e de propaganda anti-Israel.

A República Democrática do Congo (RDC) lançou, ontem, a sua campanha para um lugar não permanente no Conselho de Segurança das Nações Unidas, no período 2026-2027. O lançamento foi feito durante uma cerimónia oficial em Kinshasa.

A ministra dos negócios estrangeiros e cooperação internacional, Thérèsa Kayikwamba Wagner, recordou que a RDC já foi, por duas vezes, eleita como membro não permanente do Conselho de Segurança da ONU. Primeiro em 1982 a 1983 e, novamente, 1991-1992, durante a Guerra do Golfo. 

A Chefe da diplomacia democrático-congolesa explicou ainda que durante a Guerra do Golfo, o seu país “desempenhou um papel fundamental na condenação do Iraque pela sua invasão do Koweit”. 

“Após mais de três décadas de ausência do Conselho de Segurança, o nosso país apresenta-se de novo como candidato, apoiado pela União Africana e pela Comunidade de Desenvolvimento da África Austral (SADC)”, disse Kayikwamba Wagner, citada por Lusa. 

Em 25 de Setembro, o presidente da RDC, Félix Tshisekedi, anunciou, em um discurso, perante a Assembleia Geral da ONU, a candidatura do seu país. 

No mesmo dia, várias centenas de pessoas manifestaram-se em Kinshasa contra esta iniciativa, denunciando as “repetidas violações dos direitos humanos” no país.

A eleição para este lugar não permanente no Conselho de Segurança está prevista para o mês de Junho.

Se for eleita, a RDCongo pretende “influenciar o debate sobre a reforma das operações de manutenção e de consolidação da paz, bem como a reforma do sistema de segurança coletiva das Nações Unidas”, afirmou Kayikwamba Wagner.

A República Democrática do Congo (RDC) é “palco”, há 30 anos, de violência e conflitos armados nas suas províncias do leste e nordeste.

O Conselho de Segurança, considerado o órgão mais poderoso das Nações Unidas, é responsável pela manutenção da paz e da segurança internacionais e pode adotar decisões juridicamente vinculativas, tendo ainda o poder de impor sanções ou autorizar o uso da força.

Atualmente apenas cinco países têm o estatuto de membros permanentes: China, Estados Unidos, França, Reino Unido e Rússia.

Várias crianças morreram durante uma confusão, na quarta-feira, em um parque, no sudoeste da Nigéria. A informação foi avançada pelas autoridades locais, que acrescentaram que foram detidos os organizadores do evento. 

Segundo avançou o governador do estado de Oyo,  Seyi Makinde, o incidente aconteceu no Islamic High School, em Basorun, estado de Oyo, perto do centro económico de Lagos. As forças de segurança nigerianas compareceram no local e detiveram os organizadores do evento.

“Hoje mais cedo, ocorreu um incidente na Islamic High School Basorun, o local de um evento organizado para famílias. Infelizmente, uma debandada no local levou a várias perdas de vidas e ferimentos. Este é um dia muito triste”, disse Makinde, citado pelo African News. O oficial acrescentou que solidariza-se com os pais cuja alegria, de repente,  transformou-se  em luto, devido a essas mortes.

Os serviços nacionais de emergência da Nigéria disseram que foi mobilizada uma equipa para ajudar a prestar assistência às vítimas.

Crianças feridas no local foram levadas para hospitais locais, onde os pais foram solicitados, para verificar se havia pessoas desaparecidas.

A mídia local identificou os organizadores do evento como a Women In Need Of Guidance and Support Foundation, que realizou um evento semelhante para crianças no ano passado.

O antigo Presidente francês, Nicolas Sarkozy, foi condenado definitivamente a três anos de prisão por corrupção e tráfico de influências, um dos quais deverá passar com uma pulseira electrónica. O Supremo Tribunal de Justiça francês rejeitou, esta quarta-feira, os recursos apresentados por Sarkozy.

Aos 69 anos, Nicolas Sarkozy foi considerado culpado de corrupção e tráfico de influências, e será agora chamado, num prazo inferior a um mês, a comparecer perante um juiz de execução de pena, que determinará os termos e condições da pulseira eletrónica.

Além disso, o antigo presidente ficará impedido de concorrer a cargos públicos durante três anos.

Em reacção, o advogado de Sarkozy diz-se inconformado e garantiu que o seu cliente vai cumprir a sua sentença final, mas que ainda vai recorrer ao Tribunal Europeu dos Direitos Humanos.

A sentença ocorre no momento em que o antigo inquilino do Palácio do Eliseu deverá comparecer em Paris, a partir de 06 de Janeiro, durante quatro meses, num processo que envolve suspeitas de financiamento líbio da sua campanha presidencial de 2007.

No chamado caso das escutas, Sarkozy e o seu advogado terão subornado um alto magistrado do Tribunal de Cassação para obter informações sobre um outro caso de financiamento ilícito da sua campanha, em que o antigo Presidente conservador estava envolvido.

A decisão da primeira instância foi divulgada em 2021 e resultou na condenação de Sarkozy à mesma pena. Já em 2023, a segunda instância tinha rejeitado o recurso da pena apresentado pelo antigo Presidente. 

Para além de Sarkozy, o seu advogado Thierry Herzog e o magistrado Gilbert Azibert também viram a sua condenação confirmada pela última instância no mesmo caso.

Pelo menos 25 pessoas, incluindo crianças, morreram no naufrágio de um barco superlotado, num rio, no centro da República Democrática do Congo. Há ainda dezenas de desaparecidos.

O navio que naufragou transportava mais de 100 pessoas, segundo revelaram as autoridades locais e residentes. Até agora, contabilizam-se 25 mortos e dezenas de desaparecidos.

“Entre os mortos estão crianças, mas é difícil dar um número exacto de mortes no momento, porque o barco tinha muitos passageiros”, disse Alex Mbumba, um residente local. 

As autoridades locais dizem que além da sobrecarga de passageiros, a embarcação    estava carregada de mercadorias.

O naufrágio de terça-feira foi o quarto deste ano na província de Mai-Ndombe, uma região cercada por rios e onde muitos dependem do transporte fluvial.

As autoridades congolesas têm alertado contra a sobrecarga e prometem punir aqueles que violem as medidas de segurança para este tipo de transporte.

Pelo menos 78 pessoas morreram afogadas em outubro quando um barco sobrecarregado se afundou no leste do país e outras 80 perderam a vida num acidente semelhante perto de Kinshasa, em junho.

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