O País – A verdade como notícia

O diretor-geral da Organização Mundial de Saúde (OMS) exigiu, esta segunda-feira, o fim dos ataques contra centros médicos, na Faixa de Gaza. A exigência é feita  dias depois de um ataque das tropas israelitas ao hospital Kamal Aduan.

Através de uma publicação na rede social X, o director-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, disse que os agentes de saúde estão em grande ameaça. “Os hospitais em Gaza tornaram-se, mais uma vez, campos de batalha e o sistema de saúde está sob grave ameaça. O Hospital Kamal Adwan, no norte de Gaza, está fora de serviço, após a operação, a evacuação forçada de pacientes e funcionários e a detenção de seu diretor, Dr. Hussam Abu Safiya, há dois dias”, escreveu. 

Tedros Adhanom Ghebreyesus apelou à  o fim de ataques contra os centros médicos na Faixa de Gaza. “Repetimos: parem de atacar os hospitais. O povo de Gaza precisa de cuidados médicos”. 

Há quase três meses que Israel tem investido repetidamente ataques em hospitais e escolas, no norte de Gaza, onde se refugiam deslocados, argumentando que alí se desenvolvem actividades terroristas do grupo islamita Hamas.

O número total de mortos desde o início da guerra na Faixa de Gaza já ultrapassa as 45 mil pessoas, 70% dos quais são mulheres e crianças, segundo a contagem do Ministério da Saúde do enclave, controlado pelo Hamas.

 

Morreu aos 100 anos de idade, vítima de doença, o trigésimo nono presidente dos Estados Unidos da América, Jimmy Carter, também vencedor do prêmio nobel da paz em 2002. Em vida Carter dedicou-se a causas humanitárias e defesa de direitos humanos.

Presidente dos Estados Unidos da América entre 1977 e 81, Jimmy Carter morreu aos 100 anos de idade. Prêmio Nobel de paz em 2002, Cartery é descrito como personalidade do mundo. 

Carter foi eleito o trigésimo nono presidente dos EUA à margem do maior escândalo político norte americano, denominado “Watergate” envolvendo o então presidente Richard Nixon, que foi  forçado a demitir-se do cargo.

Pelos democratas e antes de chegar à Casa Branca, Carter foi senador e governador da Geórgia, Estado onde nasceu em 1924. Carter sonhou e contribuiu para o passado, presente e futuro dos americanos.

O seu único mandato foi marcado por grandes acontecimentos no plano internacional. Em 1977, Carter assinou o tratado que assegurou aos Estados Unidos o controlo do Canal do Panamá até 1999.  

Depois de abandonar a Casa Branca, Jimmy Carter fundou o Carter Center, em 1982, para promover o desenvolvimento, a saúde e a resolução de conflitos no mundo. 

A organização Carter Center também tem destacado-se como observador de eleições. Em Moçambique, destacou-se, pela primeira vez em 1999, mas foi na sua segunda aparição em 2004, que o seu patrono lançou duras críticas à Comissão Nacional de Eleições. 

Depois da queda do avião da companhia aérea Jeju Air, que causou a morte de pelo menos 179 pessoas. O Governo da Coreia do Sul anunciou, esta segunda-feira, a realização de uma “inspecções rigorosas de segurança” à companhia aérea.

 Planeamos implementar inspecções rigorosas de segurança aérea, em resposta aos incidentes com os trens de aterragem”, afirmou Joo Jong-wan, responsável pelo departamento de aviação no ministério sul-coreano dos Transportes, após uma reunião hoje em Seul, citado por Lusa.

A reacção do Governo sul-coreano surge depois de, no domingo, um acidente com um avião da Jeju Air no Aeroporto Internacional de Muan (sul) causar a morte de 179 pessoas e de, já esta manhã, um segundo avião da mesma companhia aérea ter registado um problema semelhante, forçando-o a regressar ao aeroporto de partida.

O responsável pelo departamento de aviação no ministério sul-coreano dos Transportes referiu que a Jeju Air, uma das principais transportadoras aéreas de baixo custo do país, é conhecida pela elevada taxa de utilização dos aviões, o que, segundo alguns peritos, poderá ter contribuído para os incidentes.

Joo Jong-wan acrescentou que o Conselho Nacional de Segurança dos Transportes dos Estados Unidos vai estar envolvido na investigação dos incidentes e que a Boeing, fabricante de ambos aviões do mesmo modelo, também foi contactada para cooperar.

Um avião da Jeju Air foi, hoje, forçado a regressar ao aeroporto de partida, o Aeroporto Internacional de Gimpo, na ponta ocidental de Seul, depois de registar uma anomalia com o trem de aterragem, semelhante ao problema ocorrido com o aparelho que falhou a aterragem no domingo no aeroporto de Muan, acidente que causou a morte de 179 pessoas.

O voo 7C101 da Jeju Air, que partiu do aeroporto internacional de Gimpo com destino a Jeju, no sul da Coreia do Sul, detectou um problema no trem de aterragem pouco depois de levantar voo.

Multidões reuniram-se em Telavive, numa manifestação semanal, para exigir que o governo israelita chegue a um acordo que permita a devolução dos reféns que o Hamas mantém em Gaza.

Cresce em Israel a contestação do governo liderado por Benjamin Netanyahu que é acusado de estar a prolongar a guerra contra o Hamas apenas pela sua sobrevivência política, e não pela libertação dos reféns nas mãos do Hamas.

Após meses de impasse, Israel e o Hamas estão alegadamente a aproximar-se de um cessar-fogo para pôr fim à guerra de 14 meses.

Altos funcionários dos Estados Unidos, do Qatar e do Egito retomaram os seus esforços de mediação no início deste mês e deram conta de uma maior vontade de ambas as partes em concluir um acordo.

Durante a incursão surpresa do Hamas no sul de Israel, em Outubro do ano passado, os militantes mataram pelo menos 1 200 pessoas e fizeram cerca de 250 reféns, levando-os para Gaza.

Israel afirma que cerca de 100 reféns permanecem em cativeiro em Gaza, mas se acredita que pelo menos um terço deles esteja morto.

Os subsequentes bombardeamentos e a invasão terrestre de Gaza por Israel já mataram mais de 45 000 palestinianos, mais de metade dos quais mulheres e crianças, segundo o Ministério da Saúde de Gaza.

A ofensiva causou uma destruição generalizada e deslocou cerca de 90% dos 2,3 milhões de habitantes de Gaza.

 

Mais de mil boletins de voto terão desaparecido, ontem, um dia antes das eleições, denunciaram aos partidos da oposição daquele do Chade. 

No sábado à noite, o Partido Democrático do Povo Chadiano denunciou o desaparecimento de mais de mil boletins de voto destinados à subprefeitura de Bongor, no sul do país.

O movimento apelou à vigilância, para frustrar as redes de fraude que disse terem sido implementadas pelo partido no poder, o Movimento Patriótico de Salvação, e pela Agência Nacional de Gestão Eleitoral.

O Chade elege, este domingo, um novo parlamento, numa votação boicotada pelos principais partidos da oposição.

O antigo primeiro-ministro, que governou o Chade entre Janeiro e Maio deste ano, Succès Masra, recordou os tiroteios de alegria mortais da polícia a 9 de Maio, quando Mahamat Idriss Itno venceu as presidenciais à primeira volta, com 61,3% dos votos.

Masra acusou o regime de não ter respeitado nenhum dos seus compromissos durante a transição e de contar com a lei do mais forte e não na força da lei.

Promovido a marechal a 20 dias das eleições, Mahamat Idriss Déby Itno ocupou o poder após a morte do pai, o então Presidente Idriss Déby, em combate contra os rebeldes da Frente pela Alternância e Concórdia no Chade, em Abril de 2021.

Pelo menos 160 pessoas morreram, na madrugada deste domingo, na queda de um avião, no aeroporto de Muan, no sudoeste da Coreia do Sul, de acordo com informações preliminares dos bombeiros. Há dois sobreviventes. 

O avião da Jeju Air, que transportava 181 pessoas, tentou aterrar de barriga no Aeroporto Internacional de Muan, depois de o seu trem de aterragem não ter conseguido abrir. 

O avião de passageiros incendiou-se depois de derrapar da pista, às 9h03 locais, e ter embatido contra uma vedação de betão. Segundo as autoridades, o trem de aterragem dianteiro aparentemente não se abriu.

A Agência Nacional de Bombeiros disse que os socorristas apressaram-se a retirar as pessoas do avião.

O Ministério dos Transportes identificou o avião como um Boeing 737-800 com 15 anos de idade.

 

O Presidente do Quénia, William Ruto, prometeu pôr fim aos raptos, um dia depois da agência de defesa dos direitos humanos ter manifestado preocupação com o desaparecimento de críticos do Governo.

William Ruto garantiu que vai acabar com os raptos, um fenómeno que tem tirado o sono a muitos membros de partidos políticos da oposição. A garantia surge depois de quatro utilizadores das redes sociais terem desaparecido após partilharem imagens de Ruto, geradas por inteligência artificial e consideradas ofensivas pelos apoiantes do Governo.

Ruto refere que os jovens quenianos devem viver em paz e ter disciplina para que possam construir o país.

A  Comissão Nacional dos Direitos Humanos do Quénia manifestou preocupação com o crescente número de críticos do Governo que aparentemente terão sido raptados, porque quatro pessoas foram dadas como desaparecidas nos últimos dias. Os dados recentes indicam que o número total de raptos aumentou para 82, desde os protestos antigovernamentais de Junho.  A comissão alertou, ainda, que o Quénia está a regressar aos dias negros do desaparecimento de críticos do Governo. O rapto e a tortura de elementos da oposição eram comuns durante o executivo do falecido Presidente Daniel Moi.

A justiça da Bolívia voltou a convocar o ex-presidente Evo Morales para comparecer num tribunal no sul do país, a 14 de janeiro de 2025, pelo crime de tráfico de pessoas agravado.
De acordo com o aviso judicial, durante a audiência o juiz deverá decidir se Morales irá aguardar pelo julgamento em liberdade ou em prisão preventiva.

O antigo presidente não compareceu a uma convocatória anterior, para testemunhar num processo em que é acusado de ter mantido um alegado relacionamento com uma adolescente durante o seu mandato.

Morales não sai do Trópico de Cochabamba desde Outubro, o seu reduto no centro do país, onde é protegido por centenas de plantadores de cocaina, que constituem a sua base sindical e política.

A 17 de Dezembro, o ex-presidente da Bolivia foi alvo de um mandado de detenção desde 16 de outubro.

Uma ponte no rio Tocantins, norte do Brasil, desabou semana passada e as notícias actualizadas dão conta da morte de, pelo menos, 10 pessoas, As autoridades continuam buscas para encontrar mais pessoas envolvidas no acidente.

A ponte sobre o rio Tocantins desabou no passado dia 22 de Dezembro e até ao momento ainda não se conhecem as causas do acidente, embora os primeiros indícios do Departamento Nacional de Infraestruturas de Transportes indiquem que a viga central da ponte ruiu.

No momento do desastre, no domingo, oito veículos atravessavam a ponte Juscelino Kubitschek de Oliveira, principal ligação entre os estados do Maranhão (nordeste) e Tocantins (norte), e entre estes estavam três camiões com 22 mil litros de químicos e 76 toneladas de ácido sulfúrico, de acordo com a Agência Nacional de Águas do Brasil.

Um porta-voz dos bombeiros garantiu, no entanto, à agência de notícias France-Presse que os tanques estavam intactos.

As actualizações em relação aos mortos, sobe a cada dia. Se na quinta-feira falava-se de oito pessoas que perderam a vida, o último relatório divulgado sexta-feira, fala de dez mortos e sete desaparecidos.

As operações de busca continuam em curso, mobilizando mais de 70 socorristas e uma câmara hiperbárica que permite explorar profundidades até 30 metros, explicou a Marinha brasileira.

Um dia antes da tragédia, um morador publicou um vídeo na internet mostrando rachas visíveis na estrutura da ponte de 500 metros de comprimento, construída na década de 1960.

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