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O presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, diz que está a preparar um encontro com o Presidente russo, Vladimir Putin, para acabar com a guerra na Ucrânia. Donald Trump falava num encontro com governadores republicanos.

Donald Trump, presidente eleito dos Estados Unidos da América, que aguarda pela tomada de posse, diz estar a preparar uma reunião para encontrar uma solução que permita acabar com a guerra na Ucrânia.

A concretizar-se o plano de Trump, poderá este ser um encontro que se espera que acabe com uma guerra de impacto mundial, que dura há quase três anos.

O porta-voz do Kremlin, por sua vez, disse, horas antes, que Putin estava disponível para se reunir com Trump, mas, até agora, não houve declarações oficiais.

Ainda esta quinta-feira, o presidente da Ucrânia disse que “é evidente que daqui a 11 dias começa um novo capítulo para a Europa e para o mundo inteiro”, referindo-se à tomada de posse de Trump, marcada para 20 de Janeiro.

“Temos de cooperar ainda mais, confiar ainda mais uns nos outros e de alcançar maiores resultados em conjunto”, salientou Volodymyr Zelensky.

A junta militar no poder, na Guiné-Conacri, ordenou aos movimentos políticos, sem autorização administrativa prévia, que cessem as actividades.

A proliferação de movimentos políticos sem autorização administrativa prévia levou a  Junta militar no poder da Guiné-Conacri a ordenar que  todos os movimentos políticos ilegais naquele país cessem, imediatamente, as suas actividades e apresentem um pedido de autorização administrativa ao ministro da Administração Territorial e Descentralização. 

A ordem, que visa organizar o panorama político daquele país africano, foi dada horas depois do porta-voz da junta militar no poder ter dito que 2025 seria um ano crucial para adotar uma nova Constituição em Maio,  bem como a possível  realização de eleições presidenciais e legislativas no último trimestre de 2025. 

Este anúncio surge no contexto de manifestação da oposição, que apelou à saída da junta e denúnciou do exercício cada vez mais autoritário do poder.

O país é dirigido por uma Junta Militar desde Setembro de 2021 após um golpe de Estado, que, segundo os golpistas, resultou da situação sócio-política e económica deste país de África, a instrumentalização da justiça, a politização da administração pública e a pobreza.

Mais de 3 mil pessoas participaram, hoje, das cerimônias fúnebres do antigo Presidente norte americano Jimmy Carter na catedral de Washington. A efeméride foi marcada pela presença de dezenas de políticos deste país e do estrangeiro. 

A Cerimónia foi marcada pela presença dos antigos Chefes de Estado Bill Clinton, George W. Bush, Barack Obama, o actual, Joe Biden e o recém-eleito Donald Trump. 

“Nós vimos Jimmy como sempre, em paz, com uma vida completamente vivida, uma vida boa, de propósito e significado, de caráter, dirigido por destino, e cheio de poder, de fé, esperança e amor. Digo de novo, fé, esperança e amor. Amou a mercê, caminhou humildemente. Que Deus abençoe um grande americano, um amigo querido e um bom homem. Que ele se levante, que ele seja levantado pelas asas de um galo e que ele se apresente para que você esteja no respiro da manhã e que ele te faça brilhar como o sol e te guarde na palma de sua mão. Deus te abençoe, Jimmy Carter”, disse o actual Presidente dos EUA.

Após o funeral de Estado, os restos mortais de Carter foram devolvidos à sua terra natal, na  Geórgia, onde viveu durante seus 44 anos pós-Presidência e onde se tornou a base de operações de seu trabalho diplomático e de seus esforços beneficientes.

As tensões estão a aumentar entre a Argélia e o Mali devido às alegações de interferência de Argel nos assuntos internos do Mali.

A cisão foi provocada por comentários do ministro das Relações Exteriores da Argélia, Ahmed Attaf, opondo-se aos planos do Mali de reclassificar certos grupos separatistas do norte, incluindo signatários do Acordo de Argel de 2015, como organizações terroristas. Attaf enfatizou que esses grupos devem permanecer como interlocutores-chave nas negociações de paz e insistiu que “uma solução militar não é a resposta”.

O Mali, no entanto, percebe essas declarações como uma intrusão em sua soberania, tensionando um relacionamento já complexo.

As duas nações têm visões opostas sobre como lidar com o conflito no norte do Mali, com a Argélia defendendo o diálogo e o Mali cada vez mais favorecendo a ação militar.

Mais de 30 mil pessoas estão sob ordens de evacuação, na zona de Pacific Palisades, em Los Angeles, depois de um incêndio florestal,  provocado por ventos extremos ter devastado a área durante a noite de ontem.

Um incéndio florestal ficou fora de controlo, esta terça-feira, em Los Angeles, na Califórnia, crescendo de oito para mais de 1.200 hectares em apenas algumas horas.

Milhares de pessoas foram obrigadas a deixar as suas casas e cerca de 13 mil edifícios estão no caminho do fogo, segundo as autoridades locais. 

Prevê-se que os ventos aumentem durante a noite desta quarta-feira, num fenómeno que o Serviço Nacional de Meteorologia dos Estados Unidos da América advertiu poder ser um dos mais fortes e com maior risco de vida a atingir o sul da Califórnia em mais de uma década, o que levou as autoridades a declarar um estado de emergência. 

O Presidente cessante dos EUA, Joe Biden, disse estar a comunicar com as autoridades estaduais e locais e ofereceu toda a assistência federal necessária para ajudar a suprimir o incêndio de Pacific Palisades.

Subiu de 95 para 126 o número de mortes, na sequência de um terramoto de 6,8 graus, na escala Richter que atingiu a região autónoma do Tibete, nesta terça-feira. 188 pessoas ficaram feridas. 

Segundo o mais recente relatório do Centro de Redes Sismológicas da China, na manhã desta quarta-feira, foram registadas 515 réplicas do terramoto que ocorreu esta terça-feira na vila de Tingri, em Shigatse,  a uma profundidade de 10 quilómetros.

Dos 515 tremores secundários, 24 tiveram uma magnitude entre 3 e 3,9 na escala de Richter, enquanto três registaram uma máxima de 4,4. Até aqui, o terramoto provocou o desmoronamento de 3 609 casas, 126 pessoas morreram e 407 foram resgatadas dos escombros, segundo a agência de notícias oficial chinesa Xinhua.

As autoridades, citadas pela agência, asseguram que 30 mil habitantes afectados já foram realojados.

As equipas de resgates estão a trabalhar 24 horas por dia, para montar tendas para os cidadãos realojados numa zona onde se espera que as temperaturas desçam até aos 17 graus negativos.

A polícia da Coreia do Sul disse, esta quarta-feira, que está a rastrear a localização exacta do presidente deposto, que poderá ter abandonado a residência presidencial, numa altura em que enfrenta um mandado de detenção.

Segundo uma fonte da polícia, citada pela agência de notícias pública sul-coreana, não é possível revelar especificamente a localização actual de Yoon Suk-yeol, que se acredita ter estado confinado na residência presidencial, em Seul, desde meados de Dezembro, quando foi destituído pelo parlamento.

A polícia conseguiu confirmar que Yoon se encontrava na residência presidencial na sexta-feira, quando vários agentes da agência anticorrupção tentaram detê-lo, sem sucesso, depois de a segurança presidencial ter impedido o acesso à casa.

O Partido Democrático (PD), principal formação política da oposição, falou sobre uma possível fuga de Yoon na terça-feira, quando o diretor da agência anticorrupção, Oh Dong-won, disse a uma comissão parlamentar que não tinha recebido qualquer informação de que Yoon estivesse na residência.

O primeiro-ministro são-tomense anunciou, terça-feira, que o seu partido recorreu para o Tribunal Constitucional, contra a demissão do Governo decretada pelo Presidente, alegando que a decisão viola a Constituição.

“Nesse caso, bastante grave, o (…) Presidente (…) violou a Constituição. Por isso, o partido que sustenta o Governo [Acção Democrática Independente (ADI)] introduziu um requerimento ao Tribunal Constitucional, com vista à anulação dessa decisão, que viola a Constituição”, declarou Patrice Trovoada, demitido das funções na segunda-feira, cita Lusa.

Trovoada acrescenta que: “Pedimos que o Tribunal Constitucional se pronuncie com urgência, porque é uma situação grave e (…) porque, repito, no nosso entender, tratou-se de uma demissão movida por interesse político, questões inconfessáveis, mas que não são aquelas que são relevantes, conforme rege a Constituição”.

Em conferência de imprensa, na sede do Governo, na presença de todos os ministros, Patrice Trovoada fundamentou que a decisão não está de acordo com o artigo 117.º da Constituição, que estabelece que “o Presidente da República só pode demitir o Governo quando tal se torne necessário para assegurar o regular funcionamento das instituições democráticas, ouvido o Conselho de Estado”.

Trovoada revelou que foi comunicado que seria demitido, por mensagem escrita, na manhã de segunda-feira, antes de o Presidente ter ouvido o Conselho de Estado, e que, durante o Conselho de Estado, Carlos Vila Nova “não fez a demonstração que havia um problema de disfuncionamento no regular funcionamento das instituições democráticas”.

Rebeldes do grupo M23 tomaram duas cidades importantes no leste do Congo, enquanto avançam na região. A informação foi tornada pública numa altura em que a crise humanitária e de segurança agrava-se.

Na semana passada, os rebeldes tomaram as cidades de Katale e Masisi, esta última localizada 80 quilômetros a oeste da capital regional, Goma, e um ponto de entrada estratégico para o interior do país.

O porta-voz político do M23, assumiu a responsabilidade pela captura de Masisi na plataforma de mídia social X. Ele afirmou que o grupo está comprometido em proteger civis. Entretanto, o exército congolês diz estar ainda a verificar as informações. 

O M23 é um dos mais de 100 grupos armados que têm disputado território no Congo oriental, rico em minerais, perto da fronteira com Ruanda, em um conflito que criou uma das maiores crises humanitárias do mundo. Mais de 7 milhões de pessoas foram deslocadas.

O Congo e as Nações Unidas acusam o Ruanda de apoiar o M23. Ruanda nega, mas em fevereiro reconheceu que tem tropas e sistemas de mísseis no leste do Congo para salvaguardar sua segurança, apontando para um acúmulo de forças congolesas perto da fronteira.

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