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Interactive e Mirantes technology lançam concurso de startups “Code Point-Moçambique” 

As empresas moçambicana Interactive Soluções Tecnológicas e a angolana Mirantes Tecnology, lançaram na noite de ontem, um concurso de “startups” e desenvolvimento de software dentro de uma plataforma, denominada Code Point-Moçambique.  

O acto foi efectivado com a assinatura de um memorando entre as duas empresas, com o objectivo de promover a tecnologia, no país, capacitar, alavancar as startups e fomentar o crescimento de novos negócios. 

Segundo Carlos Daniel, representante da Mirantes, através do Codepoint Moçambique as empresas e startups independentes, poderão concorrer a um prêmio de 20 mil dólares, após passarem por 100 desafios durante cinco meses e com três fases. 

Na primeira fase, conforme explicou,  os participantes irão, durante 30 dias, passar por formações, “workshops”, interação directa com profissionais de diversas empresas e na segunda fase deverão criar algum produto. 

Você pode até começar com uma ideia, mas tem uma fase de 60 dias para prototipar, trazer um produto que seja apresentável e  que as pessoas possam utilizar, então, durante 60 dias, as startups do concurso estarão a construir e a desenvolver tecnologia”, explicou a avançou que na terceira fase “as startups nos darão a ideia de que de facto o que estão a construir faz sentido para a sociedade, vamos estar a medir se de facto há aceitação, se precisa de limar as arestas e se precisamos de facto daquela solução do mercado”. 

Esta fase também terá a duração de 60 dias e as melhores ideias ou que tiverem melhor aceitação, serão as premiadas. 

Para o representante da Interactive Soluções Tecnológicas, Enoque Massango, com este concurso  será potencializada a transformação digital em larga escala no país. 

 “A nossa intenção é também acelerar a transformação digital, alinhando inovação, talento e impacto social, para construir um futuro mais conectado, eficiente e sustentável”, referiu Massango. 

Realizado jantar de Gala Moztech Awards 2025 

O lançamento deste concurso, foi feito durante o jantar do Moztech Awards 2025, que marca o fim das actividades do primeiro dia da 12ª edição da Moztech, segundo o Presidente do Conselho de Administração do Soico, Daniel David,  o momento representa a “resiliência”. 

A nossa resiliência é como se fosse investir na bolsa, né? Quando os outros fogem da bolsa, nós vamos investir; Quando as pessoas voltam em massa, nós vendemos as acções.

Vamos tentar fazer isso, fazer o contraciclo daquilo que muita gente chama de seguir a boiada. Não seguirmos a boiada, tentaremos ser  consistentes, resilientes e focados num projeto transformador”, Disse. 

No jantar feito para ser mais um espaço para network, houve  também momento para reflectir em torno da “Tecnologia com propósito”, cujo orador foi o administrador do BIM, Sérgio Magalhães. 

Magalhães falou dos desafios e caminho para uma  a transformação digital de forma responsável, segura e inteligente, falou de situações como importância da literacia digital e a necessidade de ensinar as pessoas, como por exemplo, se prevenir dos ataques cibernéticos, ensinar as crianças a usarem o telemóvel de forma segura. 

“Isto, se calhar, até devia se incluir em currículos escolares e garantir que toda a gente tenha acesso a esta informação e que está preparada para o futuro, se quisermos que mais moçambicanos, por exemplo, tenham contas digitais, que confiem nas plataformas online”, apontou o administrador. 

Outra interveniente, foi a Presidente do Conselho de Administração do Instituto comunicações de Moçambique, Helena Fernandes,  que avançou que os desafios para a transformação digital são muitos, mas a missão é garantir que “ninguém fique para trás” e até 2030 a pretensão é  criar condições para que os moçambicanos tenham acesso  a internet de qualidade, segura e acessível. 

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