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Informais desafiam “Comiche” e retomam aos passeios da baixa de Maputo

Fugiram a repressão da polícia, no momento da retirada compulsiva dos passeios. Mas foi um sumiço por pouco tempo. Desta não foi como as experiências anteriores, não foram preciso dias. Foi mesmo logo depois de as autoridades terem-se retirado do local, que os vendedores informais retomaram à baixa da cidade de Maputo, com suas mercadorias.

Retomava assim, a venda informal, em claro desacato à medida do conselho municipal de Maputo.

“O problema é a fome. Não vou dizer outras coisas. Fome apenas”, declarou ao “O País” um dos vendedores informais do local.

“Se nos derem emprego e disserem está aqui, nós havemos de nos retirar deste local. É que se sairmos daqui, para onde iremos?”, questionou uma vendedeira.

Entretanto, “O País” visitou o mercado da Polana Caniço, um dos apontados pelas autoridades municipais como o local em que os informais devem estar. No mercado, várias são as bancas desocupadas e os que lá exercem a actividade garantem haver muito espaço.

“O único problema daqui é que não há clientes. Por isso muitos se recusam a vir aqui vender”, explicou uma vendedeira no local, que apontou essa como a causa da resistência dos informais.

 

 

 

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