O Instituto Nacional de Transportes Rodoviários (INATRO) garante ter resolvido os problemas que enfrentava na emissão de cartas de condução biométricas. Por dia, são emitidos 1200 documentos.
Foram meses seguidos em que o Instituto Nacional de Transportes Rodoviários enfrentava constrangimentos para produzir cartas de condução. Em causa estava a falta de material de produção, segundo avançou o presidente do Conselho de Administração daquela instituição.
A situação criou tantos constrangimentos que em alguns pontos, como é o caso da Matola, automobilistas que pretendiam renovar as suas cartas aglomeraram-se para manifestar a sua indignação.
Entretanto, a situação ficou para a história.
“Diariamente, produzimos mil a mil e duzentas cartas, portanto esta questão de produção de cartas está normalizada. Houve, de facto, alguns problemas e foi sempre o esclarecimento que ia sendo dado aos cidadãos. Apraz-me dizer que, neste momento, já estamos a fazer a entrega das cartas de condução. Tomando em conta a demanda, há um plano de movimento que foi concebido e está em marcha, obedecendo à lógica existente na Função Pública, que respeita a ordem de chegada do utente, isto é, o primeiro a chegar é o primeiro a ser atendido, explicou Chenguane Mabote.
O Instituto Nacional dos Transportes Rodoviários diz, também, que a divergência que opunha a instituição e a Brithol Michcoma está a ser ultrapassada. O INATRO devia pouco mais de 40 milhões de Meticais a Michcoma, anterior provedor das cartas de condução biométricas.
E o caso está a ser tramitado na Justiça, segundo avançou a fonte.
Estou em crer que aquilo que eram as grandes questões já estão ultrapassadas e nunca houve problemas de fundos, mas o processo já está em finalização, posso dizer, porque as entidades envolvidas no processo também fizeram a sua parte. É do conhecimento dos provedores anteriores.
Actualmente, a emissão de cartas de condução biométricas está a ser feita por uma empresa alemã, a mesma que está a emitir bilhetes de identidade.