Ao fim dos primeiros sete dias de campanha eleitoral, organizações da sociedade civil denunciam constantes violações da lei eleitoral. A Frelimo, por exemplo, é acusada de usar meios públicos nas suas incursões em Quelimane.
Segundo Artemisa Franco a Frelimo recorreu à uma viatura hospitalar para transportar seus simpatizantes nas suas incursões, na autarquia de Quelimane. Vai ainda mais longe e diz que os ilícitos eleitorais não pararam por aí. “Desta vez os atropelos a lei envolveram a Frelimo, Renamo e MDM, que fixaram panfletos em instituições religiosas”, disse.
Sobre esses casos, Dércio Alfazema reclama da impunidade e concorrência desleal, devido ao uso de meios públicos na campanha.
A primeira semana da campanha eleitoral foi marcada por mortes e feridos. Ao todo foram contabilizados três mortos e dezenas de feridos, incluído o baleamento de um membro da Renamo, em Tete.
Contudo, e apesar desses pontos negativos, as organizações da sociedade civil destacam a convivência pacífica entre os partidos e grupos de cidadãos concorrentes às 53 autarquias do país, nas eleições de 10 de Outubro corrente.