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Houve enchentes e morosidade na votação em Tete

Foto: O País

Morosidade e enchentes marcaram o processo de votação, desde as primeiras horas, na cidade de Tete. Os eleitores afluíram em massa às assembleias de voto, mas falaram de desorganização no processo.

Os candidatos dos partidos Frelimo, Renamo e MDM foram uns dos primeiros a exercer o direito cívico e deixaram apelos à população.

“Todos nós sabemos que só temos um dia de votação. Então, não podemos estar a pensar nas filas que poderão existir. O mais importante é saber que, com ou sem fila, devem estar presentes nas mesas de votação”, explicou César de Carvalho, Cabeça-de-lista da Frelimo, depois de votar na Escola Primária Josina Machel.

O cabeça-de-lista do MDM, Celestino Bento, votou na Escola Primária 3 de Janeiro, no bairro Chingodzi, e denunciou algumas “irregularidades” nas assembleias de voto.

Celestino Bento fala de pessoas que votaram mesmo sem os nomes nos cadernos de votação e da existência de “eleitores fantasmas”.

“O processo não está a correr bem. Há cadernos em que não aparecem os nomes das pessoas que se recensearam mas aparecem nomes que são fictícios”, disse o cabeça-de-lista do MDM.

Ricardo Tomás, da Renamo, foi o último candidato a votar. Foi à Escola Ngungunhane numa passeata com vários mototaxistas, o que criou agitação e a Polícia foi obrigada a intervir. Com os ânimos mais calmos, Ricardo Tomás votou e deixou um apelo aos munícipes. 

“Gostaria de apelar a todos os munícipes residentes na cidade de Tete para afluírem em massa às mesas de votação. Devemos afluir para que o futuro não seja comprometido”, explicou Ricardo Tomás.

Em Tete, foram instaladas 253 mesas de voto, sendo 1751 o número de membros dessas mesas.

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