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Hélder Martins lança segundo volume de “Crónicas dum insubmisso”

Às 17 horas desta quinta-feira, no Instituto Superior de Formação, Investigação e Ciência (ISFIC), na Cidade de Maputo, será lançado o livro de Helder Martins, “Crónicas dum insubmisso – volume II”.

Segundo o comunicado de imprensa da Alcance Editores, que chancela o livro, no segundo volume Helder Martins continua a sua introspecção sobre o seu percurso de vida e sobre aquilo que foi escrevendo, ao longo do tempo. Assim, no livro incluem-se textos acumulados, guardados numa gaveta ou num ficheiro digital, publicados uns, outros comunicados a audiências diversas, nas mais diversas instituições, entrevistas concedidas a jornalistas e a candidatos a graus académicos, discursos em ocasiões solenes e que são agora recuperados.

Ainda no segundo volume, grande destaque é dado ao que se passou nos primeiros anos após a Independência Nacional, por vezes com incursões a acontecimentos mais recentes. “Neste período, tive grandes responsabilidades político-administrativas e organizacionais e a minha insubmissão, que me persegue ainda hoje, manifestou-se de forma diferente. Foi necessário ‘escangalhar o Aparelho de Estado colonial’ e, dessa forma, se manifestou a minha insubmissão”, afirma o autor, citado no comunicado de imprensa da Alcance Editores. “Também, no período da minha vida coberta neste Volume II, o meu espírito rebelde e insubmisso levou-me a saber avaliar os ventos da História e a saber posicionar-me no lado correcto da mesma. Continuei a dizer e escrever, nos momentos certos, verdades, por vezes difíceis de serem aceites. Por tudo isto, acho que posso reafirmar, que os jovens de hoje podem encontrar, nestas «Crónicas dum Insubmisso – Volume II», alguma fonte de inspiração, para procurarem as soluções dos problemas da actualidade.

Helder Martins considera que cresceu e viveu em momentos conturbados da História do Mundo e do nosso país, e que sempre fez o possível, por tentar dar a sua modesta contribuição, à tentativa de solução dos problemas encontrados. O autor julga que não fez nada de especial, pois só cumpriu um dever de cidadania. Ainda assim, gostava que os jovens de hoje, a começar pelos seus netos, fizessem o mesmo, isto é, dessem a sua contribuição empenhada, na tentativa de solução dos problemas da actualidade, que são vários.

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