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Hamas e Jihad concordam com trégua em Gaza

Os grupos militares palestinianos Hamas e Jihad aceitaram assinar o acordo com Israel, para pôr fim ao confronto na Faixa de Gaza. A primeira fase do acordo prevê trégua de 45 dias. Para além da retirada das tropas Israelitas de Gaza, a Palestina exige a libertação de alguns criminosos condenados em Israel.

O líder do Hamas, Ismail Haniyeh, apelou sexta-feira, após dias de negociações, à cessação total dos combates na Faixa de Gaza, em troca da libertação de reféns, e garantiu que o grupo Jihad Islâmica Palestiniana também o exige.

Afirmando ter mantido uma conversa telefónica com o secretário do Jihad, Haniyeh lembrou também sobre a necessidade de reconstruir a Faixa de Gaza e garantir um acordo “sério” de troca de reféns por prisioneiros palestinianos.

Israel já tinha aceitado o acordo proposto pelos mediadores do conflito, sendo que esta sexta-feira foi a vez dos grupos palestinianos dizerem sim, embora ainda falte a assinatura do entendimento.

A proposta de acordo que tem aceitação das partes prevê num primeiro momento a libertação de 35 civis sequestrados pelo Hamas em troca da cessação total, por 45 dias, das ações israelitas.

O anúncio oficial do grupo islamita palestiniano sobre aceitação do acordo acontece cerca de cinco dias depois das reuniões realizadas em Paris com mediadores, Estados Unidos da América, Egito e Qatar, para analisar uma proposta de tréguas e de libertação de reféns aprovada por Israel e sobre a qual o Qatar tinha garantido que o Hamas também tinha aprovado.

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