Há agentes externos que tentam combater, fragilizar e tirar a Frelimo do poder, usando alguns moçambicanos. Quem afirma é Damião José, membro da Comissão Política, que sublinha que o partido não está em crise.
É mais uma voz de um membro da Comissão Política da Frelimo que se levanta para falar da saúde do partido. Chama-se Damião José, que, ao contrário das demais vozes internas, nega que a Frelimo esteja em crise e fala de uma tentativa de manchar a imagem do partido diante do povo.
“Há aspectos que nos preocupam… de haver cidadãos que violentam outros cidadãos só porque ostentam uma indumentária com o logotipo da Frelimo. Mas percebe-se que a intenção deste acto é tentar mostrar que afinal de contas a Frelimo não tem popularidade e aceitação”, lamentou-se Damião José, membro da Comissão Política da Frelimo.
De acordo com Damião José, “isto se subscreve num plano que não é novo, num plano antigo de fragilizar a Frelimo, de combater a Frelimo”.
E combater e fragilizar a Frelimo, segundo Damião José, é uma agenda de agentes externos que usam os moçambicanos. “O partido Frelimo é o partido do povo. Não conseguem alcançar esse objectivo. Agora, naturalmente, o que se faz é trabalhar com alguns dos nossos concidadãos para irem implementando esse plano que não é novo, que é o de tirar o partido Frelimo do poder”, revelou Damião José.
Sobre as eleições autárquicas, o membro da Comissão Política da Frelimo diz que o partido se organizou para ganhar em todos os municípios.
“A decisão que o comité central tomou, por uma resolução, era que todos nós devíamos empenhar-nos em trabalhar para vencermos as eleições nos 65 municípios. Portanto, significa que, na próxima sessão do comité central, nós teremos de justificar porque é que não ganhámos num único município, que é o da cidade da Beira”, esclareceu o membro da Comissão Política da Frelimo.
O partido Frelimo diz ter reconquistado os nove municípios que eram governados pela oposição.