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Há um caso de COVID-19 na África do Sul

A África do Sul tornou-se esta quinta-feira o mais recente país africano a registar um caso do COVID-19. Trata-se dum paciente de 38 anos que viajara para Itália, tendo retornado à Africa do Sul no dia 1 de Março na companhia de 10 pessoas, informou o Ministro de Saúde Zweli Mkhize. As autoridades sul-africanas já mobilizaram uma equipa de rastreio na província de Kwazulu-Natal com objectivo de localizar os indivíduos que mantiveram contacto com o infectado.

O paciente ter-se-ia apresentado a um posto médico privado na terça-feira, reclamando de febre, dores de cabeça, tosse e dores de garganta, avançou News 24. O tema foi imediatamente tema de debate no parlamento sul-africano para encontrar-se medidas de prevenção para estancar a propagação.

Já o Senegal registou na quarta-feira mais dois casos, elevando o número de infectados para quatro no país. Argélia registou nove casos, totalizando 17 infectados. E a Nigéria continua com único caso confirmado do novo coronavírus.

Na Europa, Portugal conta com oito casos, sendo que o último paciente é uma professora de físico-química que dá aulas numa escola de Amadora. As autoridades portuguesas tiveram que colocar em isolamento cinco turmas que tiveram aulas com a professora.

A Itália é já o segundo país com mais mortos, tendo registo de 107 vítimas mortais e mais de três mil infectados. O governo de Roma ordenou o encerramento de todas as escolas. O Irão é o terceiro país com mais vítimas mortais, tendo actualmente 92 mortos. O presidente iraniano Hassan Rouhani afirmou que o novo coronavírus já infectou quase todas as províncias daquele país.

Ao todo, já são 84 países com casos de COVID-19, sendo que mais de três mil pessoas já morreram e 95 mil continuam infectadas.

A Associação de Transportes Aéreos Internacionais (IATA), citada pela Reuters, prevê que para este ano as companhias aéreas africanas percam 40 milhões de dólares devido ao cancelamento de voos de para China e outros países do mundo com mais casos de infecção.

O surto do novo coronavírus ocorre numa altura em que algumas companhias africanas lidam com a crise económica. Entretanto, a Organização Mundial da Saúde tem apelado aos países a não banirem voos internacionais. Desde o surgimento do COVID-19, em Dezembro do ano passado, as companhias aéreas têm registado baixa procura dos voos para China.

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