Pelo menos 500 pessoas morreram num ataque aéreo a um hospital onde se encontravam civis feridos, na faixa de Gaza. Militares israelitas negam envolvimento nos bombardeamentos.
O ataque ao hospital Al-Ahli na cidade de Gaza, na Palestina, é o mais mortífero resultante de bombardeamento aéreo nas cinco guerras que foram travadas desde 2008.
As imagens do hospital Al-Ahli mostram um enorme incêndio, vidros partidos e corpos espalhados por todo o lado.
Diversos hospitais da cidade de Gaza tornaram-se local de refúgio para centenas de pessoas, na esperança de serem poupadas de contínuos bombardeamentos, após Israel ter ordenado a todos os residentes da cidade e áreas próximas que se retirassem para o sul da Faixa de Gaza.
Militares israelitas negam o envolvimento no ataque ao hospital e afirmam que a explosão foi causada por um ‘rocket’ palestiano.
A Organização Mundial da Saúde, as Nações Unidas e vários lideres mundiais condenaram o ataque mortal e exigiram a protecção imediata de civis.
Milhares de manifestantes saíram às ruas no Médio Oriente, bem como em outros países, para protestar contra o bombardeamento.
O presidente da Autoridade Palestiniana, Mahmoud Abbas, decretou três dias de luto.
Esta quarta-feira, o Presidente dos Estados Unidos da América, Joe Biden, viaja para Israel, onde deverá manter conversações com o primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu e expressar o seu apoio no conflito.
Dados recentes indicam que mais de 4 mil pessoas morreram entre palestinianos e israelitas e mais de 15 mil ficaram feridas desde a retoma do conflito, após o ataque do grupo Hamas.