A primeira-ministra, Benvinda Levi, quer profissionais qualificados, capazes de conter o tráfico transnacional de drogas e de seres humanos e de responder aos desafios impostos pela inteligência artificial. Levi falava nesta sexta-feira aos cerca de 300 graduados pela Universidade Joaquim Chissano.
São 286 graduados, nos níveis de licenciatura e de mestrado, graduados pela Universidade Joaquim Chissano, nesta sexta-feira.
O momento marcou o fim de um ciclo de formação e início de outro, que é no mercado de emprego.
Aos graduados, que agora sorriem para o mercado de emprego, a primeira-ministra, Benvinda Levi, que dirigiu a cerimónia, lembrou que o país espera que de si venham soluções para os diversos problemas que o país enfrenta, e, para tal, devem usar os conhecimentos adquiridos na academia.
“De entre várias ameaças que pairam sobre o nosso território, e não só, destaque vai para o terrorismo, que assola alguns distritos de Cabo Delgado. O mundo enfrenta outros fenómenos, como a pirataria marítima, o tráfico transnacional de drogas e de seres humanos, crimes para os quais se requer uma formação de quadros altamente qualificados em assuntos como a protecção eficiente de fronteiras terrestres, aéreas, lacustres e marítimas, desafios cujo enfrentamento a UJC contribui através das suas áreas de formação”.
O reitor da Universidade Joaquim Chissano apela aos recém-formados que actuem com ética e longe da corrupção.
“Este marco traz consigo as suas responsabilidades, pois, a partir de agora, tendes o dever de contribuir e construir de forma científica, para o desenvolvimento do país”, disse João de Barros.
Entre os graduados, nesta sexta cerimónia, 249 são do nível de licenciatura e 37 de mestrado.

