Graça Machel reforça a ideia de que falta diálogo entre os líderes dos países da África Austral. A activista social defende que se deve buscar estratégias conjuntas de sobrevivência e de desenvolvimento socioeconômico da região. A activista foi uma das intervenientes na Conferência Internacional “Samora Machel e África Austral”, esta quinta-feira.
Numa espécie de aula de sapiência, em quase uma hora, a viúva do primeiro presidente de Moçambique criticou a falta de interacção entre os líderes da região, facto que se reflecte no desenvolvimento socioeconômico desigual.
A activista social lembra que havia união quando se lutava pela independência, o que não acontece hoje.
O reforço do diálogo e partilha de experiências é, segundo Graça Machel, a saída para o desenvolvimento dos países da África Austral. Diz mais, que história é passado, deve servir de inspiração nas soluções dos problemas actuais e do futuro.
Para o efeito, a activista social defende que o legado de Samora Machel deve servir de alicerce, para que haja maior união e coesão entre os países da região austral.
A Conferência Internacional Samora Machel e África Austral terminou esta sexta-feira.