No âmbito da quadra festiva que se avizinha, o Ministério da Agricultura, Ambiente e Pescas apela aos banhistas que façam gestão dos resíduos sólidos e mantenham as praias limpas. A instituição reitera que os transgressores podem incorrer a multas ou proibição de utilização de praias.
Todos os anos, garrafas partidas, sacos plásticos, restos de comida, entre outros resíduos sólidos são encontrados nas praias, quando chega a quadra festiva.
O cenário de imundície é característico dos locais depois da afluência em massa de banhistas.
Trata-se de um verdadeiro atentado contra o meio ambiente e a saúde.
“São reportados vários casos de incidentes que têm estado a acontecer por causa de garrafas partidas ao longo das praias. Estamos a falar de resíduos de latas plásticos, principalmente ao longo da praia, que para além de sujar as nossas praias, elas também têm estado a causar a própria poluição do meio. O apelo que se faz para este período, que é de maior pressão, é que possamos usar os nossos resíduos e tenhamos a capacidade de recolhê-los no fim do uso, pois sabemos que no dia seguinte nós voltaremos às praias e iremos encontrar a praia suja se nós não contribuirmos para que ela esteja limpa”, explicou Francisco Sambo, da direcção Nacional do Ambiente e Mudanças Climáticas.
Para garantir que desta vez, seja diferente, há uma equipa de sensibilização já criada, que se vai fazer ao terreno, a partir deste sábado.
“O trabalho vai de 20 de Dezembro deste ano, portanto, a 5 de janeiro de 2026. Dizer que estão envolvidos 314 elementos neste trabalho e contamos de envolver um total de 100 praias a nível nacional. A questão que tem a ver com a circulação de viaturas no espaço balnear é proibido.”
Além da gestão dos resíduos sólidos, há outras medidas que devem ser observadas.
“A questão que tem a ver com o uso de bebidas alcoólicas também é proibida, a confecção de alimentos na zona balnear também é proibida”.
Há também equipas de busca e salvamento, para casos de afogamentos.
“Já temos destacado e reforçado um número considerável de fiscais para fazerem a fiscalização e o patrulhamento. Temos também meios, não só para fazer a monitoria ou a fiscalização, mas também para estar em prontidão nas operações de busca e salvamento. Estamos a falar de barcos, temos também em algumas áreas, como é o caso do Parque Nacional de Maputo, disponibilizaremos algumas horas de voo de helicóptero para poder também auxiliar em casos extremos.”
O Ministério da Agricultura, Ambiente e Pescas alerta que a violação das medidas que devem ser observadas, durante o uso das praias, podem levar ao pagamento de multas e outras sanções.

