Uma equipa constituída por alguns membros do Conselho de Ministros, encabeçada pela ministra da Saúde, Nazira Abdula, chegou ontem à cidade de Tete, para uma monitoria da produção agrária e pesqueira àquela região do centro de Moçambique, assolada pela estiagem, seca e praga de lagarta do funil do milho.
Trata-se de uma situação que deixou cerca de 85 mil famílias camponesas na iminência de fome. Para se inteirar “in loco” sobre a produção agrícola, a equipa desloca-se aos distritos de Angónia, Tsangano e Moatize, segundo uma fonte da Direcção Provincial da Agricultura e Segurança Alimentar, em Tete.
Esta é a segunda vez que uma equipa idêntica desloca-se à província de Tete, este ano, para fazer a monitoria da campanha agrícola 2017/2018, que poderá ter resultados não satisfatórios, devido aos factores já mencionados.
No final da primeira monitoria, a equipa recomendou que as famílias camponesas deveriam apostar nas culturas da segunda época, uma vez que os resultados da primeira época não foram bons.
O director provincial da Agricultura e Segurança Alimentar, em Tete, José Mendonça, explicou que para minimizar os efeitos da situação calamitosa, o seu sector alocou sementes, para a segunda época, com o objectivo de colmatar o défice alimentar.
As culturas devastadas são de milho, mapira, mexoeira e hortícolas, principalmente nos distritos de Moatize, Marara, Chiúta, Mágoè, Cahora Bassa, Changara, Chifunde, Mutarara e Dôa