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Governo lança iniciativa de aceleração da resposta à epidemia do HIV nas IES

Foto: MCTES

O ministro da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Daniel Nivagara, quer prevenir e reduzir o número de infecções pelo HIV-SIDA nas Instituições de Ensino Superior (IES), bem como melhorar a qualidade de vida nas comunidades académicas.

Com o apoio do Ministério da Saúde (MISAU), Programa Conjunto das Nações Unidas sobre o HIV-SIDA (ONUSIDA), e o Conselho Nacional de Combate ao HIV-SIDA (CNCS), a iniciativa do Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (MCTES), denominada “TXEKA JÁ”, foi concebida para ser implementada pelas IESvisando consciencializar os jovens para a adopção de comportamentos proactivos e o reforço do sentido de responsabilidade na resolução dos principais problemas e desafios de saúde e bem-estar da juventude nos estabelecimentos de ensino superior no país.

Com a iniciativa, Nivagara prevê o aumento da esperança de vida dos estudantes e funcionários dos estabelecimentos de ensino superior, através da prestação de serviços de prevenção, cuidados e apoio adequado em termos de tratamento, bem-estar psicológico e social.

Durante a cerimónia de lançamento da iniciativa, o ministro destacou que o subsistema do ensino superior do país é composto actualmente por 56 IES, sendo 22 públicas e 34 privadas, cerca de 5.700 docentes a tempo inteiro e um universo de cerca de 240.000 estudantes, sendo que a iniciativa vai promover maior desenvolvimento e coordenação de acções de saúde e bem-estar nas comunidades académicas.

Na ocasião, Nivagara anotou com satisfação o número considerável de membros das comunidades académicas das diversas IES no país, bem como o efeito multiplicador que as mensagens positivas por si transmitidas podem gerar nas suas respectivas famílias e na sociedade.

Na sua alocução, o dirigente referiu que o programa em referência contribuirá, significativamente, para aumentar o conhecimento, reduzir a desinformação, encorajar e motivar a comunidade académica a permanecer saudável, através de testagem e/ou análise regular do seu estado de saúde.

“Temos plena consciência dos desafios que ainda temos como país para o alcance satisfatório das metas propostas, mas acreditamos que, com iniciativas como estas, associadas a demais já em implementação, contribuirão para alcançarmos resultados sustentáveis”, frisou Nivagara.

Para o Reitor da Universidade Pedagógica de Maputo, Jorge Ferrão, esta é uma oportunidade nobre de trazer para dentro das preocupações das Instituições de Ensino Superior o HIV-SIDA, considerando que, muitas vezes, se tem relegado este assunto naquele que é um dos locais onde os jovens e adolescentes têm passado grande parte do seu tempo.

Ademais, a implementação do Plano Estratégico Nacional de Resposta ao HIV-SIDA (2021-2025), que acompanhará o decurso do Programa Quinquenal do Governo 2020-2024 (PQG 2020-2024) contribuirá para a consolidação de abordagens e implementação de iniciativas de aceleração de respostas ao HIV e SIDA nas Instituições de Ensino Superior no nosso país, melhorando substancialmente a qualidade de vida dos membros das respectivas comunidades académicas.

Salientar que o programa para a aceleração da resposta ao HIV-SIDA no ensino superior foi concebido para apoiar os esforços do Governo na área de saúde, especificamente no contributo para o alcance das metas definidas no Plano Estratégico Nacional de Resposta ao HIV e SIDA (PEN IV 2016-2020).

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