O ministro da Planificação e Desenvolvimento disse que a transparência no fundo de desenvolvimento local é assegurada desde a fase de desenvolvimento do projecto, que é feita pela Comissão de Selecção de Projectos. Falando no segundo dia do esclarecimento das perguntas dos deputados, Salim Valá reiterou ainda que o fundo é apenas para moçambicanos.
Depois do primeiro dia da sessão de esclarecimento das perguntas dos deputados da Assembleia da República, foram feitas algumas questões de insistência. Ao ministro da Planificação e Desenvolvimento coube responder como o Governo vai garantir transparência na implementação do Fundo de Desenvolvimento Local (FIDEL).
O Governante garantiu que foram criadas condições para que todo o processo seja transparente e inclusivo. Valá explicou que uma comissão integrada por representantes da área económica do governo distrital ou conselho autárquico, dos representantes dos agentes económicos locais, dos líderes locais, de representantes das instituições comunitárias de base, de instituições académicas e da sociedade civil, que tem o papel de apreciar e analisar o mérito dos projectos, em função da sua prioridade, viabilidade e impacto no desenvolvimento económico do distrito ou do município.
Quanto à inclusão no processo de implementação do fundo, Salim Valá referiu que todos os moçambicanos são beneficiários. “Este fundo é apenas para moçambicanos, que têm ideias criativas, para transformar em projectos de incremento da produção, particularmente de alimentos, mas não só. Geração de renda e criação de empregos nos distritos e nos municípios”, frisou.
O ministro falou ainda das medidas adoptadas pelo Governo para a redução da pobreza no país, reiterando que “incertezas causadas por acções terroristas, efeitos climáticos extremos, volatilidade dos preços de matérias primas no mercado internacional (…) são obstáculos concretos na implementação de políticas e estratégias que visam o combate à pobreza e as desigualdades sociais e espaciais”.