O Governo moçambicano terá desembolsado cerca de 100 milhões de dólares na aquisição de pouco mais de 11 milhões de doses da vacina contra a COVID-19. A informação é avançada pelo coordenador do processo de vacinação em Moçambique, Ivan Manhiça, que disse, ainda, que o Estado já efectuou o pagamento, mas ainda não chegaram todas ao país, por uma questão de gestão de stock e porque o processo de transporte obedece a um processo.
Falando sobre a imunização em massa, o responsável disse que cerca de 1.400 mil pessoas foram inoculadas durante a primeira ronda da campanha de vacinação massiva contra a COVID-19, em todo o país.
De acordo com Ivan Manhiça, durante os 14 dias da primeira ronda, foram vacinadas, em média diária, cerca de 100 mil pessoas, o que, para o responsável, representa um marco.
“Nestes números, se quisermos comparar com o período anterior, que durou cerca de cinco meses, foi um recorde, porque, durante a primeira fase, vacinámos cerca de 400 mil pessoas e isto perfaz um número de 1.800 mil pessoas imunizadas em todo o país”, explicou Manhiça.
Das 1.800 mil pessoas inoculadas, apenas 650 mil é que estão completamente vacinadas, ou seja, receberam as duas doses ou a dose única da Johnson & Johnson.
Ivan Manhiça, que falava no programa Noite Informativa da STV Notícias, disse que, nesta campanha, foram utilizadas três vacinas – VeroCell e AstraZeneca, que demandam duas doses, e a Johnson & Johnson recebida apenas em dose única.
Falando sobre os prazos dos imunizantes, Manhiça esclareceu que, no acto da aquisição, as autoridades da saúde moçambicanas estabelecem que as farmacêuticas concedam as vacinas com uma validade mínima de quatro meses para garantir que não haja desperdício.