O Ministério da Defesa Nacional não conseguiu cumprir o prazo de 15 dias para a reconstrução da casa destruída, em consequência da queda do avião de instrução das Forças Armadas de Defesa de Moçambique (FADM).
A casa de Luís Cumbe foi destruída quando uma avioneta de instrução das Forças de Defesa de Moçambique caiu sobre si. Tempo depois, a Força Aérea responsabilizou-se pela obra, prometendo concluir a reconstrução da casa num prazo de 15 dias, mas já passou um mês.
“Falaram de 15 dias, mas isso é do Governo e torna-se um pouco lento, porque não trabalham todos os dias. Mas também tivemos dificuldades por causa da chuva”, disse Luís Cumbe.
A morosidade na finalização da obra faz com que a vítima dependa do socorro dos seus vizinhos para conseguir dormir, porque a sua casa nem porta tem e, neste momento, só lhe resta aguardar, com a esperança de um dia voltar a viver na sua residência.
Foi na manhã do dia 11 de Janeiro quando Luís Cumbe escapou à morte por um fio, num acidente que matou dois oficiais do exército.