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Gala Gala serve arte online por uma semana

Foto: O Pais

Por: Leonel Matusse Jr.

 

De 13 a 19 de Setembro deste ano, nove instituições culturais servem arte performativa online e exposições abertas ao público presencialmente, na programação da segunda edição do Festival Gala Gala.

Durante sete dias a Fundação Fernando Leite Couto, 16 Neto, Associação Kulungwana e os Centros Culturais Brasil-Moçambique (CCBM), Moçambicano-Alemão (CCMA), Franco-Moçambicano (CCFM) e Camões (CCP), trarão 18 eventos de propostas diversificadas.

Este ano juntam-se ao festival mais duas instituições, nomeadamente, o Museu Mafalala e a Embaixada de Espanha, que não estavam integradas na primeira edição que decorreu entre os dias 7 e 13 de Setembro do ano passado.

Haverá literatura, música, artes visuais, teatro, audiovisual e multidisciplinar apresentado por artistas moçambicanos.

A iniciativa do colectivo pretende dinamizar o sector das artes no país, criando uma experiência única de fruição de arte. Este ano, à semelhança do ano passado, os eventos serão transmitidos nas páginas do Facebook de cada instituição envolvida e na página do festival Gala Gala.

Espera-se gerar, nos próximos anos, quando os eventos presenciais forem autorizados, um movimento articulado de consumo de arte na cidade de Maputo, envolvendo diferentes instituições culturais, através de uma curadoria única.

O Festival Gala Gala conta com financiamento da União Europeia que nos últimos anos tem apoiado o sector das artes e da cultura, como comprova, por exemplo, o PROCULTURA.

A inauguração da Exposição “Kathla”, do Concurso de fotografia “Viagem do plástico”, na Galeria da Kulungwana, no dia 13, às 18.30 e a transmissão da Embaixada de Espanha do concerto “Njinjiritane de D. Quixote” dos conjuntos Basadi Ba Mintsu e Meninos da Minerva, às 19.30 simbolizam a abertura do festival.

Na terça-feira, dia 14, às 18.00 horas, é inaugurada a exposição “Três dimensões: percursos, densidades e possibilidades” coorganizada pelo CCFM e CCBM a partir das suas respectivas colecções e do Museu Nacional de Arte, da Moçambique Telecom (TMCEL).

Através desta mostra, conta-se, explicou Vincent Frontczyk, director do CCFM, a história da cerâmica moçambicana. Ainda no mesmo dia, às 19.00, estreia no Camões a performance audiovisual MUAVE.

Na quarta-feira, às 17.00 horas a Fundação Fernando Leite Couto fará a apresentação do livro digital “Os Olhos Deslumbrados: Ficção sobre os Mercados”, que resulta de uma Oficina de Ficção Narrativa cujos monitores são o editor da FFLC, Celso Muianga, a tradutora e editora Sandra Tamele e Marcelo Panguana. Logo às 18.00 horas, Vanize apresentará uma live do concerto “Não sou de ferro”, na 16 Neto.

Continuamos na quinta-feira, dia 15, às 17.00 horas, com a inauguração da primeira exposição individual de fotografia do moçambicano Douglas Condzo, intitulada “Outros/Others”, no “Camões”. Segue-se, às 18.00 horas, com a estreia da peça de teatro “Carne de mulher” de Dário Fo, encenada e adaptada por Evaristo Abreu, no Facebook do CCBM. E o dia termina com “Mussiro” do músico Radjha Ali numa colaboração com o Tufo da Mafalala, às 19.00 horas, no Facebook do CCMA.

Na sexta-feira às 17.00, a Kulungwana estreia “Quem ouviu o leão rugir?”, documentário que conta a história do jornal de banda desenhada Kurika que foi concebido e editado pelo jornalista, cronista Machado da Graça. Às 18.00 horas, a 16 Neto fará a live do sarau literário Incluarte e às 19.30 estreia, no CCFM, o evento multidisciplinar Degradação (Re)generativa do projecto Miss, integrado por Tina Krüger, David Aguacheiro, Nandele Maguni e José Jalane.

Iniciamos o fim de semana com artes plásticas, às 17.00 horas, organizado pela Embaixada de Espanha, que irá mostrar “Quixotes plásticos” DE Nália das Dores R. J. Agostinho. Às 18.00, estreia o espectáculo de teatro “Chovem amores na rua do matador”, encenado e adaptado por Maria Clotilde e Victor Gonçalves, do conto com o mesmo título dos escritores Mia Couto e Eduardo Agualusa. Às 19.30, estreia o concerto “MIP – 5 anos”, do rapper Kloro, que marca meia década do lançamento do seu primeiro álbum a solo, o “Xigumandzene”.

No domingo, último dia, haverá teatro no CCMA, das 14 às 17. A proposta é uma live designada “Entre corpo e alma”, na qual serão apresentadas as peças “Pela pátria?” e “Xitchuketa” de Mateus Francisco Nhamuche, “Piolhos e actores” do grupo Os Anónimos, e “Entre corpo e alma” do grupo Fragmentados.

Às 17.30 a Kulungwana irá divulgar o vencedor do Concurso de fotografia “Viagem do plástico” (Exposição Kathla). E o festival encerra com “Back home”, projecto África, às 18.00 horas, no Museu Mafalala.

A comunicação e coordenação desta edição estão a cargo da Fundação Fernando Leite Couto e o Centro Cultural Franco Moçambicano.

 

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