O Município de Catandica, na província central de Manica, debate-se com problemas financeiros que levaram a edilidade a não pagar referentes salários referentes ao mês de de Dezembro do ano em curso, e sem ainda previsões para a liquidação.
A situação coloca os lesados e a edilidade na rota de colisão uma vez que estes viram-se, como alegam, forçados a passar as festividades do dia da família assinalado a 25 de Dezembro em branco, havendo, entre aqueles, o receio de a transição do ano ser passada de igual modo.
“Nós os funcionários estamos com intenção de rumar para uma greve ou mesmo discutir com nossas chefias pela falta de salário que nos levou a um jejum em pleno natal”, queixou-se Armando Kofe, visivelmente agastado pela situação.
Para Rangel Mairosse, outro colaborador que está de costas voltadas com a edilidade onde trabalha “não faz sentido porque sabemos que os funcionários têm vínculo com o governo e o Tribunal Administrativo envia os valores referentes aos salários”.
Estes vão ainda mais longe e deploram a gestão municipal, que na sua óptica pouco ou nada está a fazer para o crescimento do município.
Sobre o assunto, “O País” tentou sem sucesso ouvir o edil de Catandica, Manuel Maibeque, tendo recorrido alternativamente ao Presidente da Assembleia Municipal, Augusto Guilherme, este que reconheceu haver de facto problemas salariais e má gestão da máquina administrativa.