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Funcionários do ANC acusam liderança do partido de prática de crimes de roubo e corrupção

Foto: The Citizen

Um grupo de funcionários do Congresso Nacional Africano (ANC) apresentou ontem uma queixa-crime contra os dirigentes do partido no poder na África do Sul. Os membros da formação política acusam os dirigentes de práticas de fraude, roubo e corrupção.

Os desentendimentos entre os membros do Congresso Nacional Africano, partido no poder na África do Sul, não são de hoje. Além de envolverem clivagens entre os dirigentes da formação política, os funcionários acusam os seus superiores de práticas de crimes.

Nesta quarta-feira, vários funcionários descontentes do Congresso Nacional Africano apresentaram uma queixa-crime contra os dirigentes do partido, acusando-os de práticas de fraude, roubo e corrupção.

Entre os visados, segundo o Notícias ao Minuto, estão o presidente do partido, Cyril Ramaphosa, que é também Chefe de Estado, o vice-presidente da África do Sul, a vice-secretária-geral, o tesoureiro e o presidente do Conselho de Administração do partido, David Mabuza, Jessie Duarte, Paul Mashatile Gwede Mantashe, respectivamente.

O grupo de funcionários, que apresentou a queixa à polícia sul-africana, disse, por exemplo, que o partido no poder não tem pago contribuições à Segurança Social dos empregados, apesar de as deduzir das suas contas.

Segundo a imprensa local, o Congresso Nacional Africano encontra-se aparentemente falido com os salários dos seus funcionários em atraso há pelo menos três meses.

A queixa de funcionários contra os seus dirigentes agrava ainda mais o mau ambiente no partido, cujo ápice foi aquando da suspensão do secretário-geral, Ace Magashule, das suas funções, por enfrentar, na justiça, um caso de alegada fraude e corrupção em 255 milhões de rands.

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