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Fuga de gás na RAS: polícia reconhece chegada tardia no assentamento de Boksburg

Foto: Correio da Manhã

Afinal, a morte de 17 pessoas na África do Sul em consequência do vazamento de gás poderia ter sido evitada caso a polícia tivesse chegado a tempo no assentamento de Boksburg. A informação foi avançada pelo comissário da polícia de Gauteng, Elias Mawela.

Os moradores de Boksburg contactaram as autoridades policiais logo após notarem algo estranho no assentamento, entretanto a intervenção da polícia foi tardia.

O comissário de polícia de Gauteng, Elias Mawela, justificou a demora com o difícil acesso ao local onde se registou o vazamento de gás, que causou a morte de 17 pessoas, incluindo três crianças, na África do Sul.

“É difícil não só para a Polícia ter acesso à área, como também para todos os serviços de emergência, porque nem a ambulância, nem os bombeiros podem entrar neste espaço específico. Isso condiciona o nosso tempo de resposta. As comunidades aqui reclamam que, quando chamam a Polícia, demora a atender. Obviamente, não há endereço, nem há nome de rua, muito menos iluminação. As condições de vida das pessoas aqui são más e, se são assim, faz com que os criminosos também venham abrigar-se naquele espaço específico. Portanto, é propício para os criminosos entrarem e permanecerem nessa área específica.”

Investigações preliminares revelaram que o óxido de nitrato estava a ser usado por mineiros ilegais na área para tratar o ouro extraído do assentamento informal.

O presidente da África do Sul, Cyril Ramaphosa, expressou profunda tristeza pelas mortes em Boksburg.

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