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Fronteiras do Malawi com  rastreio obrigatório de mpox 

Foto: RM

O governo malawiano introduziu, na última sexta-feira, o rastreio obrigatório da varíola dos macacos em todas as suas fronteiras, incluindo a que partilha com Moçambique. A medida surge após o país vizinho registar dois casos suspeitos no início da semana passada.

Os visitantes do Malawi  serão obrigados a passar por triagem em aeroportos e postos de fronteira.

O rastreio da Varíola dos Macacos, também conhecida como Mpox, tornou-se obrigatório, inclusive nos aeroportos internacionais, e faz parte de uma série de medidas preventivas adoptadas pelo Malawi.

Até agora, dois casos suspeitos de varíola aguardam resultados laboratoriais e o país está a preparar-se para a possibilidade de um cenário de catástrofe.

O Ministério da Saúde do Malawi  criou também uma unidade móvel de diagnóstico, num hospital em Lilongwe, capital malawiana.

Como parte das medidas de mitigação, as autoridades também lançaram campanhas de sensibilização sobre a varíola, especialmente através de redes comunitárias de saúde.

Por enquanto, os rastreios nos pontos de entrada continuam a ser a primeira linha de defesa, para que os casos de varíola possam ser detectados rapidamente e tratados com a urgência necessária.

Enquanto isso, na República Democrática do Congo, foram confirmados, neste domingo, 21 casos da doença fatal, de acordo com o ministro da Saúde do país citado pela imprensa internacional.

Desde o início do ano, a República Democrática do Congo registou 158 casos suspeitos de Mpox. Outros países como Burundi,  Quénia,  Ruanda e o Uganda também foram afectados, levando a Organização Mundial da Saúde (OMS) a accionar o seu mais alto nível de alerta a nível internacional.

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