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Frelimo, MDM e Renamo dizem que ainda há tempo para CNE rever o seu orçamento

O acréscimo das 12 novas autarquias significa que a Comissão Nacional das Eleições deve rever o orçamento feito para organizar as eleições autárquicas de 2023.

A Frelimo diz que a aprovação, esta terça-feira, da proposta de lei para a criação de 12 novas autarquias, no país, pelo Conselho de Ministros, é um sinal “bastante claro de que o Governo está comprometido com o processo de descentralização no país. Temos também que considerar que já passam muitos anos desde que tivemos novas autarquias a nível do país”, afirmou Ludimila Magune, porta-voz da Frelimo.

Já a Renamo diz que esperava por mais autarquias, mas “pelo menos aconteceu o mínimo que esperávamos”, revelou José Manteigas, porta-voz da Renamo.

O Movimento Democrático de Moçambique diz que a acção se resume na “forma mais eficaz de entregar o poder ao povo moçambicano. É este poder que deve ser exercido através do voto popular, através das urnas e que ganhe aquele que for realmente escolhido para governar estas novas autarquias”, avançou Ismael Nhacucue, MDM.

O acréscimo de novas autarquias significa que o Conselho Nacional das Eleições deve rever o orçamento feito para organizar as eleições autárquicas de 2023. Entretanto, a CNE já tinha anunciado que não tinha dinheiro suficiente para o efeito.

Os partidos políticos entendem que ainda há espaço para que CNE, bem como as coligações, se organizem.

“O processo de recenseamento ainda está para decorrer, portanto acreditamos que ainda há espaço para que possamos organizar-nos, entretanto a CNE irá fazer a análise adequada”, disse a porta-voz da Frelimo.

Isto significa que devemos fazer mais um esforço financeiro, acrescentou o porta-voz do MDM.

As três coligações partidárias dizem estar prontas para garantir que se saiam vencedoras nestas novas autarquias, nos próximos pleitos eleitorais.

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