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Frelimo e MDM trocam acusações sobre promotores da violência na Beira

A celebração, no passado domingo, dos 116 anos da cidade da Beira foi marcada por actos de pancadaria envolvendo simpatizantes da Frelimo e do Movimento Democrático de Moçambique que lutavam por espaços privilegiados na Praça do Município. Pelo menos três pessoas terão ficado feridas, incluindo um membro da Polícia Municipal que foi agredido quando procurava amainar os ânimos.

O Presidente do MDM, Lutero Simango, foi um dos convidados de honra durante as festividades do Dia da Cidade da Beira e assistiu de perto às cenas de violência gratuita.

Para Lutero Simango, os actos de violência foram provocados por membros do partido Frelimo que, na sua opinião, tentaram inviabilizar as celebrações do Dia da Cidade da Beira.

“Assistimos à tentativa de um grupo de certo partido político, que se encontra na oposição, na cidade da Beira, a querer inviabilizar a festa dos 116 anos da cidade. E estes promotores devem ser chamados à razão e serem responsabilizados”, apelou Lutero Simango, líder do MDM.

Para o MDM, os membros da PRM agiram em defesa dos simpatizantes da Frelimo. “Continuamos a assistir a uma polícia politicamente manipulada. Continuamos a assistir à intolerância política. E isso foi vivido e sentido aqui, na cidade da Beira”, acusou.

A Frelimo acusou, igualmente, o MDM de ter partido para a violência, sendo que o cenário somente foi controlado com a intervenção das lideranças partidárias e a Força de Intervenção Rápida.

“Registámos, com bastante preocupação, um movimento de desordem perpetrado pelos membros do MDM, ao violentarem alguns membros da Frelimo cujas razões não foram claras. A Frelimo em Sofala repudia este e quaisquer actos de desordem”, reiterou a Frelimo em Sofala.

O partido exortou ainda a população a “distanciar-se de grupos de pessoas com este tipo de comportamento desabonatório, pautando, deste modo, pela tolerância, diálogo e espírito de moçambicanidade”.

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