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Francisco Noa eleito sócio correspondente da Academia das Ciências de Lisboa

O professor universitário e ensaísta, Francisco Noa, foi eleito, este mês, como sócio correspondente estrangeiro da Academia das Ciências de Lisboa. A eleição foi confirmada pelo presidente da instituição, José Luís Cardoso.

 

O plenário de sócios efectivos da Academia das Ciências de Lisboa, realizado no passado dia 7 deste mês, aprovou a eleição de Francisco Noa como sócio correspondente estrangeiro daquela instituição. Desse modo, segundo José Luís Cardoso, Presidente da Academia das Ciências de Lisboa, reconheceu-se a qualidade dos serviços académicos que o intelectual moçambicano tem prestado e pode vir a prestar em benefício do desenvolvimento cultural e científico, quer em Portugal, quer noutros cantos do mundo.

Enquanto para a Academia das Ciências de Lisboa será com grato prazer que irá acolher a presença e participação de Francisco Noa nas sessões públicas que promove, o académico entende a eleição como um reconhecimento pelo trabalho que tem desenvolvido, ao longo de todos estes anos, como ensaísta, pesquisador e professor de literatura.

Além da eleição ser algo que prestigiante, considerando a reputação da Academia das Ciências de Lisboa, na percepção do autor de Além do túnel – ensaios e travessias, trata-se de uma forte motivação para continuar a fazer o seu trabalho com a responsabilidade, rigor e entusiasmo de sempre.

A Academia das Ciências de Lisboa é uma das mais antigas instituições científicas de existência contínua em Portugal. Foi fundada a 24 de Dezembro de 1779, portanto, há 244 anos. Nos termos estatutários, entre várias actividades, compete à Academia das Ciências de Lisboa promover e incentivar a investigação científica, sempre que possível e necessário de forma interdisciplinar, e tornar públicos os resultados dessa investigação; estimular o enriquecimento e o estudo do pensamento, da literatura, da língua e demais formas de cultura nacional; colaborar em actividades de educação e ensino e fomentar a sua difusão e aperfeiçoamento; ou elaborar os pareceres que o Governo português e outros serviços solicitarem.

A Academia das Ciências de Lisboa é o órgão consultivo do Estado Português em matéria linguística, podendo ainda ser consultada em outras áreas científicas. Entre os membros da instituição, constam, na secção de Literatura e Estudos Literários, personalidades como Eugénio Lisboa, Manuel Alegre, Helder Macedo, Carlos Reis e António Lobo Antunes.

Além de Francisco Noa, entre cidadãos dos Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa (PALOP), fazem parte da Academia das Ciências de Lisboa Graça Machel, Mia Couto, Jorge Ferrão, Teresa Maria Cruz e Silva, Lourenço do Rosário (Moçambique), Pepetela (Angola), Germano de Almeida (Cabo Verde), Inocência Mata (São Tomé e Príncipe) e Carlos Lopes (Guiné-Bissau).

 

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