A ONU inicia hoje o plano de retirada gradual das tropas de manutenção da paz na República Democrática do Congo, após 25 anos no país. A medida é uma exigência de Kinshasa, que considera a MONUSCO ineficaz.
O Conselho de Segurança da ONU decidiu, em Dezembro, a retirada das forças de manutenção da paz, apesar da preocupação com a escalada da violência no leste da República Democrática do Congo (RDC).
A MONUSCO, que conta actualmente com cerca de 15 mil soldados, continua presente nas três províncias mais problemáticas, Kivu Sul, Kivu Norte e Ituri.
Segundo escreve a DW, para uma retirada “ordenada, responsável e sustentável” foi adotado um plano de três fases.
A base de Kamanyola, perto das fronteiras com o Burundi e o Ruanda, é a primeira a ser entregue à polícia da RDC.
Depois do Kivu Sul, nas seguintes fases, em Ituri e Kivu Norte, vão ter início depois de avaliações ao processo.
Em Janeiro, o Ministro de Negócios Estrangeiros do país, Christophe Lutundula, manifestou o desejo de que a retirada seja concluída até ao final do ano, entretanto, o Conselho de Segurança não fixou qualquer prazo.