Foram hoje a enterrar, hoje, os restos mortais do juiz conselheiro jubilado Luís Sacramento. No elogio fúnebre feito pelo Primeiro-Ministro, em representação do Presidente da República, Luís Sacramento foi considerado um decano do sistema judicial que fez da sua vida uma escola de ensino e aplicação do Direito.
O átrio do Conselho Municipal da cidade de Maputo acolheu na manhã desta sexta-feira a cerimónia oficial do velório do juiz conselheiro jubilado do Tribunal Supremo, Luís Sacramento que perdeu a vida vítima de doença na passada segunda-feira.
O Judiciário moçambicano se fez representar na máxima força e o alto magistrado da Nação se fez representar pelo Primeiro-Ministro, Carlos Agostinho do Rosário que fez o elogio fúnebre.
O Primeiro-Ministro considera que a história de vida de Luís Sacramento é, por si só, um legado para as gerações presentes e futuras.
Na ocasião, o Presidente do Tribunal Supremo disse que seu exemplo é igualmente “útil hoje para quem quer seguir a magistratura judicial.
Para além do judiciário, Luís Sacramento foi durante toda a sua vida professor de direito na Universidade Eduardo Mondlane e no Centro de Formação Jurídica e Judiciária
O magistrado nasceu e fez a sua formação em Portugal e veio a Moçambique em comissão de serviço durante o tempo colonial, mas nunca mais saiu e se forjou moçambicano de gema.
Se o judiciário perdeu um dos seus fundadores, a família perdeu o seu principal maestro. Os restos mortais de Luís Sacramento repousam no cemitério de Lhanguene.