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FIPAG garante cinco mil novas ligações com reabilitação da Torre da Munhava

É normal ver, actualmente, enormes filas de pessoas com recipientes para carregar água em algumas zonas da cidade da Beira, onde está instalada a rede de abastecimento de água do FIPAG. A fraca pressão, que não corresponde à demanda e abastecimento irregular do precioso líquido, tem ditado as longas filas, principalmente na periferia do Chiveve.

Ciente dos problemas que os seus clientes estão a enfrentar na busca de água, o FIPAG decidiu reabilitar a chamada “Torre do FIPAG”, localizada no bairro da Munhava, na cidade da Beira, inoperacional desde 1977.

O FIPAG, com apoios de parceiros, desenhou um plano para a reabilitação da “Torre do FIPAG”, um projecto que já está em curso em 25 por cento e que passa pelo revestimento da estrutura, montagem da nova tubagem, entre outras reabilitações, avaliadas em cerca de sete milhões de euros.

Está previsto que as obras terminem dentro de três meses, o que irá garantir que as zonas de cinturão urbano e algumas dentro da urbe tenham o precioso líquido 24 horas por dia.

O jornal “O País” apurou que, há 43 anos, foram registados problemas técnicos na Torre da Munhava, facto que com que passasse a receber uma baixa pressão que não correspondia à demanda e a empresa recorreu a outras alternativas para abastecer a urbe. A referida torre tem capacidade para armazenar 500 metros cúbicos de água e, com esta reabilitação, a pressão irá quadruplicar.

“Sem dúvida, esta reabilitação vai permitir que tenhamos uma melhoria na fiabilidade dos nossos serviços e nos bairros onde tínhamos problemas de pressão. Iremos melhorar o serviço de 32 mil clientes, vamos reabilitar 3.500 instalações, no âmbito do mesmo projecto e vamos incrementar mais 1.500 ligações, numa iniciativa também ligada aos nossos planos anuais que é instalar mais cinco mil ligações”, explicou Cremilda Sitole, directora do FIPAG para a área operacional da Beira.

A reabilitação da Torre da Munhava decorre em paralelo com a expansão da rede nas cidades da Beira e Dondo, num plano-director que termina em 2022.

“Sabemos que temos grandes desafios, por isso temos estes projectos em conjunto. O plano-director vai-nos trazer projectos estruturantes para melhorarmos ainda os nossos serviços”.

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