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Filipe Nyusi inaugura maior Porto de Pesca na Beira

"A cadeia de valores no sector de pesca que vai desde a captura do pescado, conservação, processamento e a comercialização ganha no Porto de Pesca da Beira, ganha o seu verdadeiro sentido, o que naturalmente ira concorrer para que tenhamos mais e melhor pescado e, consequentemente a subida dos níveis de consumo em consonância com o estabelecido pela Organização Mundial de saúde para além de aumento de exportações".

Foi com esta palavras que o presidente da República Filipe Nyusi, começou a dirigir-se a centenas de pessoas, que se faziam presentes hoje numa cerimónia de inauguração do Cais um, onde está localizado o Porto de Pesca da Beira, que dada a sua reabilitação, ampliação e colocação de equipamentos modernos e neste momento o maior de Moçambique.   

Com efeito o Porto de Pesca da Beira tem cerca de 380 metros de extensão, contra anteriores 188 e a capacidade para a atracação de 16 embarcações industriais em simultâneo contra oito anteriores. Possui ainda, seis câmaras frigoríficas com capacidade para 500 toneladas por dia a uma temperatura que varia entre menos 60 gaus a menos 25 graus centígrados.

O porto de Pesca da Beira possui ainda uma fábrica de gelo com capacidade para produzir 60 toneladas por dia e uma sala de processamento de pescado com capacidade de 50 toneladas por dia. Assim o porto em referência tem a capacidade de manusear cerca de 70 mil toneladas de pescado por ano, fazendo dele um dos maiores da região Austral de África.  

O Porto de pesca da Beira foi destruído no ano 2000 aquando da passagem do ciclone Eline. O governo moçambicano mobilizou fundos junto da comunidade internacional com a vista a sua reabilitação e ampliação. Assim em 2016 iniciaram as obras de reabilitação do mesmo graças ao financiamento da China, orçadas em cerca de 120 milhões de dólares.

Neste momento, o Porto possui 120 trabalhadores, na sua maioria jovens. "Isso contenta-nos porque e uma grande oportunidade de emprego para eles. Agora todos nos temos que trabalhar para que os rendimentos sejam uma realidade e exortamos ao sector do Mar, águas interiores e pesca para que aprimore a fiscalização nas nossas águas para evitarmos pescas ilegais assim como a poluição das águas moçambicanas. Temos que tornar a nossa economia mais robusta".

O embaixador da China, Su Jian, país que financiou a reabilitação e ampliação deste porto garantiu que o seu pais continuará a privilegiar a cooperação sino-moçambicana.

"Nos próximos anos, vamos apostar em projectos economicamente viáveis e sustentáveis, bem os projectos de trabalho intensivo e orientados para a exportação que podem formar uma cadeia industrial".

    
 

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