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Filipe Nyusi: “FACIM é um espelho da nossa diversidade económica e potencial de negócios”

Foto: O País

O Presidente da República, Filipe Nyusi, disse, hoje, que a Feira Internacional de Maputo (FACIM) é o espelho da diversidade económica, potencial de negócios e dos valores culturais de Moçambique.

O Chefe de Estado, que falava durante a inauguração da 57ª edição da FACIM, em Ricatla, distrito de Marracuene, Província de Maputo, disse ainda que o evento constitui um espaço privilegiado para a consolidação das relações entre as empresas e clientes, aumentado a sua fidelização.

Para Nyusi, a feira é também uma montra para melhorar as relações económicas entre Moçambique e os países que expõem os seus produtos.

“É com honra e alegria que dou as boas-vindas a todos os presentes nesta cerimónia, cerimónia de abertura da 57ª edição da Feira Internacional de Maputo. Quero exprimir uma palavra de apreço aos organizadores deste evento, ao Ministério da Indústria e Comércio e a todos os colaboradores, cuja dedicação tornou possível esta feira no formato e dimensão que testemunhamos. A FACIM é o espelho da nossa diversidade económica, do nosso potencial de negócios e dos nossos valores culturais”, disse o Presidente da República.

No regresso ao formato presencial, interrompido devido à pandemia da COVID-19, a Feira Internacional de Maputo mantém o espírito de espaço para a exposição de potencialidades de produção e exportação do país, assim como promoção de oportunidades de negócio e de investimento nos diversos segmentos nacionais e estrangeiros.

“A FACIM representa um ponto de encontro de quatro continentes e Moçambique integra-se no grupo globalizado, perspectivando um futuro de partilha da prosperidade económica por via de trocas comerciais e fluxos de investimento. Neste contexto, é fundamental sublinhar que os objectivos comerciais se interceptam com a intenção de um processo de desenvolvimento sustentável”, destacou Filipe Nyusi.

Durante a visita à exposição, disse o Chefe de Estado, foi notória a “demora” que se deveu ao facto de se estar perante uma “grande a exposição”.

Filipe Nyusi diz não ter, por isso, conseguido visitar todos os pavilhões e apreciar os produtos e serviços apresentados pelos expositores, mas “acredito que, na sexta-feira, quando me fizer acompanhar pelo Primeiro-ministro de Portugal, irei tentar passar por onde não consegui passar para ver a dimensão de tudo”.

O Chefe de Estado ajuntou que, “durante a visita à exposição, tomámos nota da presença de empresas nacionais e estrangeiras de todos os cantos do mundo, dos diversos sectores de actividades em todas as dimensões com a particularidade da presença de todas as províncias de Moçambique e das camadas jovens, incluindo mulheres”.

Daí que, para o Presidente da República, se augura que “nesta esta edição, que ocorre num formato presencial, sirva para o alcance de diversos objectivos, nomeadamente a exploração de oportunidades para os estabelecimentos de unidades industriais, na construção de cadeias de valores que sigam a rota dos nossos recursos, a possibilidade enquadramento das cadeias de valores no contexto regional de África Austral e do continente africano, diversificando o risco comercial com investimento na agricultura, pecuária, turismo, serviços de logística, pesca, energias renováveis, em contraponto a uma dependência potencialmente excessiva dos sectores extractivos de recursos minerais e hidrocarbonetos”.

A FACIM 2022, evento que se vai prolongar até ao próximo dia 4 de Setembro, irá decorrer sob o lema “ Industrialização: Inovação e Diversificação da Economia Nacional”. É nesta perspectiva que Filipe Nyusi espera ver consolidado o ambiente de negócios, assim como exploração de debates e divulgação de mais oportunidades.

“E, para negócios já estabelecidos, cumprem-se vários interesses sociais, desde logo a consolidação das relações entre as empresas e os clientes, aumentado a sua fidelização, o diálogo com visitantes que caracteriza novas encomendas e permite uma avaliação sobre os produtos e serviços em exposição, abrindo espaço para oportunidades de inovação, a avaliação da concorrência e competitividade pela exposição das empresas moçambicanas e do exterior, a abertura de novos canais de exposição com novos agentes distribuidores, a formação de parcerias com joint ventures ou sociedades comerciais para exploração de investimentos se afigura rentáveis, incluindo parcerias público-privadas, especialmente no que tange ao desenvolvimento de infraestruturas”.

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