O Chefe de Estado exige maior entrosamento entre os ministros e seus vices empossados esta sexta-feira, proactividade e preveniu que não quer dirigentes que “esperam orientações” para fazer o que sabem que é sua atribuição.
Filipe Nyusi exigiu ainda que os secretários de Estado de Desportos e da Juventude e Emprego privilegiem trabalhos no terreno e tenham ideias inovadoras para as áreas a que estão afectos.
Filipe Nyusi investiu as ministras do Trabalho e Segurança Social, da Presidência para Assuntos da Casa Civil, 15 vice-ministros, dois secretários de Estado para as áreas do Desporto e do Emprego e Juventude, um adido de imprensa e uma curadora do Museu da Presidência.
Ainda não foram indicados os vices dos ministérios da Terra e Ambiente, do Interior, dos Recursos Minerais e Energia e da Defesa Nacional.
À ministra do Trabalho e Segurança Social, Margarida Tapala, Filipe Nyusi deixou o desafio de prestar particular atenção aos trabalhadores e empregadores, assim como assegurar uma boa articulação entre as partes.
O Chefe de Estado disse que o entrosamento entre os ministros e seus vices é um passo para assegurar a materialização do Plano Quinquenal do Governo (PQG). “Deve existir diálogo profícuo” sobre as tarefas da instituição a que estão afectos.
“Não quero dirigentes que se excluem ou que se auto-excluem. Não quero dirigentes que esperam orientações para fazer o que sabem” que é sua atribuição, afirmou Filipe Nyusi.
A Oswaldo Petersburgo, secretário de Estado da Juventude e Emprego, e Gilberto Mendes, secretário de Estado de Desportos, o Presidente da República disse que eles devem promover o espírito de cooperação, entre-ajuda e tolerância nos jovens.
“Há que fomentar o desporto escolar, viveiro a partir do qual se identifica talentos que vão alimentar o desporto de alta competição e revitalizar o desporto universitário (…). O secretário de Estado é um homem de tereno”, disse Filipe Nyusi, salientando que os secretários de Estado para as áreas da Juventude e Emprego e de Desportos devem significar uma mais-valia para os jovens, através de acções concretas para a satisfação dos interesses deste grupo social e, sobretudo, resolução dos seus problemas.
Adelaide Amurane foi ministra na Presidência para Assunto da Casa Civil no Governo passado e é reconduzida para voltar a dirigir esta pasta no quinquénio 2020-2024. Filipe Nyusi disse que a empossada “conhece muito bem a casa” e a ela pediu “disciplina nos trabalhadores da Casa Civil, gestão criteriosa dos recursos financeiros, materiais e humanos.
Filipe Nyusi reconduziu Manuela Rebelo para o cargo de vice-ministra dos Transportes e Comunicações e Leda Hugo para vice-ministra da Ciência e Tecnologia, Ensino Superior e Técnico Profissional.
Lucas Mangrasse também voltou a merecer a confiança do Presidente da República como vice-ministro do Género, Criança e Acção Social, à semelhança de Henriques Bongece, que retoma ao cargo de vice-ministro do Mar, Águas Interiores e Pescas.
Pedro Comissário Afonso – quadro do Ministério dos Negócios Estrangeiros e Cooperação, desde 1981, e foi embaixador de Moçambique em países europeus e nos Estados Unidos da América – deixou o cargo de director do Gabinete Central de Combate à Droga (GCCD), que exercia desde Fevereiro de 2019, e passa a assumir as funções de vice-ministro dos Negócios Estrangeiros e Cooperação.
Inocêncio Impissa, ex-director nacional de Desenvolvimento da Administração Pública e porta-voz do Ministério, Inocêncio Impissa foi designado vice-ministro da Administração Estatal e Função Pública.
Para o cargo de vice-ministro da Agricultura e Desenvolvimento Rural, Filipe Nyusi nomeou Olegário dos Anjos Banze e Ludovina Bernardo para o cargo de vice-ministro da Indústria e Comércio.
Manuel Banzo assumiu a função de vice-ministro da Educação e Desenvolvimento Humano.
Carla Louveira vai coadjuvar Adriano Maleane, como vice-ministra da Economia e Finanças;
O Chefe de Estado nomeou ainda Fredson Bacar para o cargo de vice-ministro da Cultura e Turismo, e Rolinho Farnela foi indicado vice-ministro do Trabalho e Segurança Social.
Filimão Suazi, advogado, ex-vereador da edilidade da Matola e com formação na área de recursos energético, vai ocupar o cargo de vice-ministro da Justiça, Assuntos Constitucionais e Religiosos.
Lídia de Fátima Cardoso, licenciada em gestão de empresas, ocupa o cargo de vice-ministro da Saúde.
Filipe Nyusi designou ainda Cecília Chamutota, para o cargo de Vice-Ministro das Obras Públicas, Habitação e Recursos Hídricos.
Arsénio Henriques tomou posse, para o segundo mandato, como adido da Presidência, enquanto Marlene Magaia foi reempossada curadora do Museu da Presidência.