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Filipe Nyusi e Ian Khama na conferência internacional do turismo

Depois de Quénia e Índia, Moçambique acolhe, a partir desta quinta-feira até sábado, a Conferência Internacional do Turismo Baseado na Natureza.

A lista de participantes inclui especialistas em conservação, investidores nacionais e internacionais no turismo de conservação.

Mas as figuras de destaque serão o Presidente da República e antigo Estadista do Botswana. “O Presidente da República tem liderado este trabalho de diplomacia económica. Ao longo dos últimos três anos viajou um pouco por todo o mundo e sempre fez questão de sentar com potenciais investidores que com certeza estarão presentes. A convite do Presidente da República, estará o ex-Presidente de Botswana, Ian Khama, estarão também delegações dos países vizinhos, incluindo ministros”, explicou Celso Correia, ministro da Terra, Ambiente e Desenvolvimento Rural.

Celso Correia fez estas declarações após visitar o local que vai acolher a conferência de três dias. “Estão criadas as condições para recebermos as pessoas que vão participar na conferência e acreditamos que está tudo em ordem”, anotou.

E porque é da conservação que o evento vai discutir, Moçambique quer expor os resultados do trabalho feito nos últimos três anos nas áreas de conservação. Aliás, o ministro da Terra, Ambiente e Desenvolvimento Rural fez questão de sublinhar que houve um “salto qualitativo” na gestão das áreas de conservação nos últimos três anos. “Há registos muito grandes no combate à caça furtiva, no envolvimento e desenvolvimento das comunidades e na implementação dos planos de maneio. É isso que vamos apresentar”.

Quem também foi ver de perto os preparativos da conferência foi o ministro da Cultura e Turismo. Silva Dunduro disse que além das potencialidades, Moçambique vai expor as facilidades criadas para a atracção de mais turistas. Desde logo a introdução do visto de fronteira. “Dados estatísticos do primeiro semestre apontam para um crescimento de 6.6 por cento do turismo. Isso é resultado da remoção de barreiras feita nos últimos três anos. Moçambique era o destino mais caro da região. Para entrar no país as pessoas pagavam entre 80 e 90 dólares. Agora reduzimos para 50 dólares, que é a média da região”, disse Silva Dunduro.

 A Conferência Internacional do Turismo Baseado na Natureza é co-organizada pelos ministérios da Terra, Ambiente e Desenvolvimento Rural e da Cultura e Turismo.

 

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