O Ferroviário de Nampula submeteu um protesto contra o Director Desportivo do Baía de Pemba, Artur José Semedo, por este ter “orientado” em alguns momentos os “baianos” na partida referente aos oitavos-de-final da Taça de Moçambique, em que os “locomotivas” perderam por 1-3, mesmo sem direito para o efeito.
Depois do campo, o jogo entre o Baía de Pemba e o Ferroviário de Nampula agora é jogado fora. É que depois da derrota, por 1-3, na partida referente aos oitavos-de-final da Taça de Moçambique, os “locomotivas” da capital do norte submeteram um protesto à Federação Moçambicana de Futebol (FMF).
Em causa está o facto de o Director Desportivo do Baía de Pemba, Artur José Semedo, ter, durante a partida, orientado a sua equipa. Esse facto, argumentado pelo Ferroviário de Nampula no protesto submetido, choca alegadamente com o regulamento da FMF, que indica que, caso esteja no banco de suplentes, o Director Desportivo não pode, de forma alguma, intervir no jogo.
Segundo um documento do organismo reitor do futebol moçambicano que respondia à solicitação do Baía de Pemba sobre a emissão do cartão de Artur Semedo, o Director Desportivo tem, dentre várias funções, a tarefa de ajudar a construir o plantel, fazer a ligação entre a direcção e o treinador, preencher a ficha técnica e gerir recursos humanos. O “País” contactou fonte da Federação Moçambicana de Futebol que confirmou a entrada do protesto, e diz que o assunto já está a ser analisado.
O treinador do Ferroviário de Nampula, António Muchanga, reclamou, no final da partida, da actuação da equipa de arbitragem. “Com dois penalties, não é capaz de haver justiça. É um jogo muito duvidoso. Mas, prontos, já não quero mais falar sobre isso. Quero pensar agora no campeonato”, desabafou o treinador.