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Fátima Taquidir é a vencedora do “Prémio Eugénio Lisboa 2023”

A moçambicana Fátima Taquidir, que concorreu sob o pseudónimo de Gaiaguango, é a vencedora da edição de 2023 do Prémio Imprensa Nacional / Eugénio Lisboa, pelo seu trabalho “Disrupção”. Taquidir ganhou cinco mil euros e deverá ver o seu trabalho publicado já no próximo ano pela editora pública portuguesa.

O júri constituído por Lucílio Manjate (Moçambique), na qualidade de Presidente,  Sara Laisse (Moçambique) e Paula Mendes (Portugal), deliberou atribuir o prémio a Fátima Taquidir, por considerar que o seu trabalho constitui “uma ousada e agradável combinação entre o romance histórico e psicológico, que explora tanto o paradoxo como a síntese de paisagens e culturas, servindo-se a autora da descrição como expediente técnico de assinalável alcance imagético e simbólico, aliada a uma investigação documental cuidada”, lê-se na nota enviada ao nosso jornal.

A obra “Disrupção” explora o cenário da guerra civil em Angola, pano de fundo usado pela autora para representar todo um mundo conturbado, universalizado pelo desenvolvimento da trama por diversos outros espaços: Portugal, Brasil e Cuba, onde laços familiares e sociais estão em constante ruptura.

Concorreram à edição deste ano um total de 42 textos. O Prémio Imprensa Nacional / Eugénio Lisboa foi criado em 2017, numa parceria com o Camões – Centro Cultural Português em Maputo, pela Imprensa Nacional-Casa da Moeda.

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