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Farmacêutica da Indonésia quer produzir em Moçambique

Um dos maiores produtores mundiais da vacina contra pólio tem interesse em abrir uma unidade de produção em Moçambique. Visitada por empresários moçambicanos na Indonésia, a Biofarma quer também expandir a sua vacina contra a COVID-19.

A Indonésia é sede de uma das maiores farmacêuticas do mundo, actualmente responsável pela produção e distribuição da maioria das vacinas usadas contra poliomielite à escala global.

Com mais de 130 anos de experiência, a empresa estatal, referência mundial na produção de vacinas e anti-soros, recebeu, esta segunda-feira, a visita de uma delegação de empresários moçambicanos que procuram parcerias de negócios.

Moçambique recebeu da BioFarma, através do UNICEF, vacinas contra pólio. A farmacêutica produziu a Indovac, uma vacina contra COVID-19, que foi aprovada para uso emergencial no país pela OMS e agora aguarda luz verde para exportação.

“A vacina oral contra pólio chegou a Moçambique pelo UNICEF e tem três tipos de vacina no seu interior, tipo 1, 2 e 3. São cerca de 5,7 milhões de doses distribuídas em Moçambique. O último fornecimento foi de cerca de 3,6 milhões de doses em 2017”, disse Hidayat Setiadji, vice-presidente da Biofarma.

Numa entrevista exclusiva ao “O País”, o vice-presidente do grupo explicou as condições necessárias para o grupo abrir uma linha de produção em Moçambique. Empresário na área de saúde, Marco Caldeira acredita que a presença da Biofarma em Moçambique traria ganhos aos moçambicanos.

A parceria entre a Biofarma e empresários ou Estado moçambicano pode ser facilitada pelo acordo preferencial de comércio existente entre Moçambique e Indonésia.

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