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Faltam depósitos de lixo nos bairros Mapulene e Chiango na Cidade de Maputo

Foto: O País

Centenas de famílias na Cidade de Maputo estão expostas a doenças como malária e cólera, devido à não remoção de resíduos sólidos nos seus bairros. O Município de Maputo diz que está atento ao problema e já tem uma solução.

Faltam contentores para recolha de lixo em Mapulene e Chiango, onde há um único para responder às necessidades dos munícipes que, neste momento, queimam lixo nos seus quintais e escavam para o enterrar.

Janete Salomão conta que, desde que chegou ao bairro de Chiango, o lixo sempre foi enterrado nos quintais. “Aqui não há contentores, sempre vivemos assim. O lixo é enterrado ou queimado.”

A taxa de lixo é cobrada no acto de compra de energia, o que para os residentes não faz sentido porque não se remove o lixo. Quando a chuva cai, cria charcos e misturam-se o lixo e a água; há receio de eclosão de doenças

O ambientalista Rui Silva alerta para sérios riscos de saúde: “Há ali uma situação que pode interferir na saúde das pessoas, com as águas estagnadas a fazerem ali charcos, desenvolvem-se moscas que podem causar malária. Aliado a isso, há moscas que se desenvolvem e se espalham. A auto-estima das pessoas também fica afectada”.

Contactado, o Município de Maputo fez saber que, a partir desta terça-feira, serão alocados contentores de lixo para aqueles dois bairros, assim como noutros da urbe, com vista a resolver o problema de imundície na cidade.

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