O acordo de cereais do Mar Negro deixa de vigorar dentro de quatro dias. O presidente da Rússia, Vladimir Putin, recusa-se a prolongar o entendimento, caso as condições do seu país não sejam atendidas, escreve a Rádio e Televisão de Portugal (RTP).
Para o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, qualquer tentativa de impedir exportações de alimentos, particularmente para as regiões africanas, deve ser vista como uma forma de “aterrorizar o mundo inteiro com a fome”.
“Tivemos uma conversa hoje com o Presidente da áfrica do Sul, Ramaphosa. Nem um único dia perdemos o foco na Fórmula para a paz e tudo que for necessário para a sua implementação. Convidei o Senhor Presidente para se juntar à nossa iniciativa humanitária ‘Cereais pela Ucrânia’. Também consideramos ambos necessária a continuação da iniciativa do Mar Negro”, afirmou Volodymyr Zelensky.
O presidente ucraniano considera ainda importante que não haja ameaças à segurança alimentar em nenhuma parte do mundo.
“A Rússia tem de perceber claramente que quem aumentara ameaça da fome sobretudo em regiões críticas de áfrica, está a aterrorizar o mundo”, vincou.