Mais de 200 pessoas morreram na Faixa de Gaza desde o fim da trégua, na sexta-feira, entre o movimento islamita palestiniano e Israel. Outras 650 pessoas ficaram feridas na sequência de centenas de ataques aéreos, de artilharia e bombardeamentos navais em toda a Faixa de Gaza, declarou em comunicado o Hamas, que governa a Faixa de Gaza desde 2007.
As forças israelitas “visaram especialmente Khan Younis, onde dezenas de casas foram destruídas com os habitantes no interior”, concluiu.
O exército israelita acusou o Hamas de ter quebrado o cessar-fogo e anunciou a retoma dos combates, minutos depois de ter terminado a trégua temporária estabelecida em 24 de novembro.
“O Hamas violou a pausa operacional e, além disso, disparou contra território israelita. As Forças de Defesa de Israel retomaram os combates contra a organização terrorista Hamas na Faixa de Gaza”, declarou o exército em comunicado.
A interrupção dos combates tinha começado há uma semana, inicialmente durante quatro dias até ter sido prolongada com a ajuda do Qatar e do Egito, países mediadores.
Durante a trégua, o Hamas e outros militantes de Gaza libertaram mais de 100 reféns, na maioria israelitas, em troca de 240 palestinianos detidos em prisões de Israel.