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Exportação de castanha de caju em bruto arranca a 15 de Dezembro

Foto: O Pais

Decorre a partir do próximo dia 15 de Dezembro, a exportação da castanha de caju em bruto. A informação foi avançada na segunda sessão do Comité de Amêndoas, realizada nesta sexta-feira, na cidade de Nacala, província de Nampula.

A campanha de comercialização da castanha de  caju iniciou no passado mês de Outubro, na qual prevê-se a venda de cerca de 160 mil toneladas desta amêndoa.

Em finais de Setembro, o Comité de Amêndoas decidiu que a compra de um quilo de castanha de caju bruta ao produtor iria custar 43 meticais na presente época, um aumento ligeiro em relação à campanha anterior, em que a amêndoa custava 37 meticais.

Na sexta-feira, o director-geral do Instituto de Amêndoas de Moçambique (IAM), Ilídio Bande, disse que o encontro foi oportuno, pois serviu para reflectir sobre as actuais dinâmicas dos preços no mercado internacional.

Na reunião, também passou em revista a proposta do preço de referência de exportação da castanha de caju.

Assim, a exportação desta amêndoa vai custar entre 1.100 dólares e 1350 por tonelada fixado, isso para a castanha com “out turn” de 44 libras peso e 53 libras peso, respectivamente.

Igualmente, foram elencados o plano e ponto de situação de aprovisionamento da matéria-prima à indústria, do enquadramento fiscal dos comprovativos de Imposto Simplificado para Pequenos Contribuintes (ISPC) e de Imposto sobre o Rendimento de Pessoas Singulares (IRPS) exigidos durante o transporte da castanha de caju no território nacional.

Entre os participantes da sessão, estiveram presentes os membros do Comité de Amêndoas, nomeadamente Instituto de Amêndoas de Moçambique, a Associação das Indústrias de Caju (AICAJU), a Associação Comercial, Industrial e Agrícola de Nampula (ACIANA), quadros do Ministério de Indústria e Comércio (MIC), da Autoridade Tributária (AT), entre outros intervenientes da cadeia de valor da castanha de caju.

A propósito, na reunião, a banca foi convidada a apresentar as oportunidades de financiamento que tem para as cadeias de valor de caju e de macadâmia.

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